O período de mudanças do ensino médio para a universidade é composto por dúvidas e escolhas que serão determinantes na vida profissional. Pensando nisso, a Faculdade da Amazônia - UNAMA recebe, nesta quinta-feira (28), estudantes do Colégio Estadual Álvaro Adolfo da Silveira para aproximar os alunos com a realidade da universidade, tendo contato com todos os recursos disponíveis nos diversos laboratórios da Instituição.

A diretora da UNAMA, Deliana Santos, parabeniza a atitude da direção da escola de reconhecer a necessidade dos alunos sobre as profissões dos seus futuros. De acordo com Deliana, os alunos também participam de uma pesquisa de orientação profissional que o Núcleo de Empregabilidade (NEC) da UNAMA.

“Quero parabenizar a equipe gestora da Escola Álvaro Adolfo por ter percebido a importância de preparar o aluno para o ensino superior e conhecer uma universidade particular. Então nós recebemos os alunos do terceiro ano do colégio e mostramos os nossos cursos, laboratórios, enfim, serviços que são ofertados pela nossa instituição para que os mesmos possam se sentir bem e poder fazer uma boa escolha”, disse a diretora.

A Faculdade da Amazônia- UNAMA, campus Santarém, fica localizada na Rua Rosa Vermelha, 335 - Aeroporto Velho.

No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita. Segundo o Relatório Desenvolvimento Humano 2017 (Pnud/ONU), o país aparece entre os 10 mais desiguais do mundo. A baixa escolaridade e a falta de acesso à educação contribuem, entre outros graves fatores, para a estagnação socioeconômica, que tende a se acumular. Por isso, melhorar esse índice deve ser uma preocupação das instituições de ensino superior (IES), que além de proporcionar uma boa formação do profissional para o mercado do trabalho, precisam desenvolver cidadãos conscientes e engajados em questões socioambientais.

Dentro desse contexto, ações de responsabilidade social devem estar incluídas na missão de cada IES, assumindo institucionalmente, por meio de professores, alunos e funcionários, a responsabilidade de criar projetos e ações que contribuam para um desenvolvimento sustentável, visando uma sociedade melhor e mais participativa.

Uma das características de um país desenvolvido é possuir uma taxa de escolarização elevada, garantindo uma educação mais inclusiva, com acesso assegurado a toda sociedade, o que não vem ocorrendo no Brasil. De acordo com o mesmo relatório da ONU, desde 2014, o país vem se mantendo no 79º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), no ranking que abrange 188 países, do mais ao menos desenvolvido. O IDH é medido anualmente pela ONU e utiliza indicadores de renda, saúde e educação.

Daí a importância de criar recursos para expandir o acesso à educação e às ações de responsabilidade social, estimulando a produção de novos conhecimentos com viés solidário e a condução de ações com efeito multiplicador. Dessa forma, ações de responsabilidade irão indicar o comprometimento das IES com o desenvolvimento socioeconômico tão urgente em nosso país.

Tanto as IES públicas quanto as particulares devem criar novos meios de se envolver nessas questões, sem contar com políticas governamentais, mas com ações de iniciativa própria. Atualmente, a força do setor da educação superior privada vem crescendo. As IES particulares já representam mais de 75% das matrículas no país. Dentro desse escopo, cresce ainda mais a responsabilidade das mesmas em desenvolver ações concretas que incluam a sociedade, a fim de dirimir diferenças sociais e a promover a expansão da educação.

Na última sexta-feira, 22, a Universidade da Amazônia (UNAMA) recebeu o projeto CEASA na UNAMA. Trata-se de uma parceira da universidade com as Centrais de Abastecimento do Estado do Pará (CEASA), onde são oferecidos uma vez ao mês no campus Alcindo Cacela produtos orgânicos, vindos diretamente dos produtores a um custo mais em conta. 

A produção de espaços urbanos com base na qualidade ambiental é fundamental para o desenvolvimento saudável do meio ambiente e da sociedade. Pensando nisso, a Universidade da Amazônia (UNAMA) promove, durante o 2º Congresso Nacional de Ciências Exatas e Tecnologia, o minicurso "Paisagismo do cotidiano e qualificação ambiental". O evento ocorrerá no período de 28 a 30 de setembro, no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia. As inscrições e outras informações estão disponíveis no portal da UNAMA.

De acordo com Dula Lima, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, a arquitetura tem a capacidade de promover a preservação ambiental ou a completa devastação do ambiente por meio das escolhas projetuais. “Essa relação de causa e efeito faz do arquiteto um dos principais elementos a ser ouvido e considerado no processo de produção do espaço urbano. E o paisagismo agrega qualidade de vida a qualquer espaço”, afirma.

Para Dula Lima, é importante entender que arquitetos têm em mãos um poderoso instrumento qualificador da vida e do espaço habitado. Dentre as características de qualificação ambiental que um arquiteto pode promove está a melhoria da qualidade do ar; a redução da poluição; a redução da temperatura em espaços quentes; o sombreamento; a contenção dos processos de erosão; a melhoria da paisagem; a conservação da integridade de rios e cursos d'água; a garantia de espaços de lazer e desporto ao ar livre; a proteção da fauna local; a garantia da preservação da flora regional, entre outros.

Foto: Ideflor-Bio