A produção de espaços urbanos com base na qualidade ambiental é fundamental para o desenvolvimento saudável do meio ambiente e da sociedade. Pensando nisso, a Universidade da Amazônia (UNAMA) promove, durante o 2º Congresso Nacional de Ciências Exatas e Tecnologia, o minicurso "Paisagismo do cotidiano e qualificação ambiental". O evento ocorrerá no período de 28 a 30 de setembro, no Hangar - Convenções e Feiras da Amazônia. As inscrições e outras informações estão disponíveis no portal da UNAMA.
De acordo com Dula Lima, professora do curso de Arquitetura e Urbanismo, a arquitetura tem a capacidade de promover a preservação ambiental ou a completa devastação do ambiente por meio das escolhas projetuais. “Essa relação de causa e efeito faz do arquiteto um dos principais elementos a ser ouvido e considerado no processo de produção do espaço urbano. E o paisagismo agrega qualidade de vida a qualquer espaço”, afirma.
Para Dula Lima, é importante entender que arquitetos têm em mãos um poderoso instrumento qualificador da vida e do espaço habitado. Dentre as características de qualificação ambiental que um arquiteto pode promove está a melhoria da qualidade do ar; a redução da poluição; a redução da temperatura em espaços quentes; o sombreamento; a contenção dos processos de erosão; a melhoria da paisagem; a conservação da integridade de rios e cursos d'água; a garantia de espaços de lazer e desporto ao ar livre; a proteção da fauna local; a garantia da preservação da flora regional, entre outros.
Foto: Ideflor-Bio
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