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Modelo para currículo Santander

Por: 01/11/2017 - 17:22

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Edital UNAMA - Bolsas Nacionais Santander

Por: 01/11/2017 - 17:21

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Último dia do Congresso Constitucional discute inclusão e o papel do Supremo Tribunal Federal

O terceiro dia de programação também contou com apresentação de trabalhos científicos de estudantes de todo o Brasil e por um show de stand up
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 30/10/2017 - 18:42 - Atualizado em: 31/10/2017 - 10:38

O III Congresso Brasileiro de Processo Constitucional, promovido pela Universidade da Amazônia (UNAMA), finalizou mais uma edição do evento com ampla programação para discutir cidadania, direitos e constituição. Com o tema “15 anos do Código Civil e 30 anos da Constituição Federal”, o evento reuniu mais de 2 mil participantes, profissionais renomados e personagens importante do judiciário brasileiro.

A primeira conferência da tarde destacou a inclusão social no Direito, durante a palestra “A Constituição Federal e o dever de incluir”, ministrado pelo Doutor e Livre-docente em Direito Constitucional, Luiz Alberto David. De acordo com o palestrante, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência é importante porque contribuiu para mudanças no Código Penal, Civil e do Consumidor, além disso, questionou a necessidade para sensibilização dos profissionais do Direito para o assunto. “Precisamos olhar para o outro, entender e trabalhar as diferenças analisando de forma ética os mais diversos ambientes processuais e os lados que os compõem”, afirma.  

Além das conferências e apresentação de Trabalhos Científicos, a programação do último dia de Congresso contou ainda com um stand up exclusivo ministrado pelo personagem Epaminondas Gustavo, de autoria do juiz paraense Claúdio Ribeiro. A apresentação falou sobre o cotidiano do paraense, animando o público em geral.

A programação encerrou com a palestra “O papel do STF na concretização dos Direitos Fundamentais: algumas premissas fatico-juridicas, como os limites que um juiz, como ser humano, tem como decidir casos complexos e moralmente carregados como são os casos que envolvem os direitos fundamentais. “A partir dessa premissa eu analiso o papel que os Ministros do Supremo têm na concretização desses direitos, já que o supremo como guardião da constituição tem a missão de fixar regras de interpretação desses direitos fundamentais que devem orientar soluções de casos futuros”, explicou. 

 

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UNAMA realiza 22ª edição do Fórum de Ciências Sociais

Pesquisadores vão palestrar sobre a “Pós-modernidade em discussão: temas, agendas, análises para os Cientistas Sociais”
Assessoria de Comunicação Por: 30/10/2017 - 18:13
Imagem mostra arte convite do evento
A programação conta com palestras, minicursos e mesas-redondas

Por: Camille Nascimento 

A Universidade da Amazônia (UNAMA) realizará o XXII Fórum de Ciências Sociais, no período de 30 de outubro a 1º de novembro, sempre das 15h às 21h, no auditório D – 200, do campus Alcindo Cacela.  O evento traz ao público o tema “Pós-modernidade em discussão: temas, agendas, análises para os Cientistas Sociais”, que propõe as discussões mais recentes das áreas da antropologia, sociologia e ciência política. As inscrições são gratuitas, com vagas limitadas, por meio do site https://extensao.unama.br/.

A programação conta com palestras, minicursos e mesas-redondas sobre o cenário do trabalho na Amazônia; ética x corrupção; experiências de pesquisas de campo; regras e metodologia da ABNT e literatura nas Ciências Sociais. O encontro é direcionado para alunos dos cursos de Ciências Sociais, História, Geografia, Relações Internacionais e outros que tenham afinidade com o tema.

Para o coordenador dos cursos de Relações Internacionais e Ciências Sociais da UNAMA, William Monteiro Rocha, o Fórum trará discussões como a questão do trabalho, globalização e gênero. “aA ideia é fazer com que o futuro ou a futura cientista social tenha contato com discussões mais contemporâneas de sua área. A universidade precisa enaltecer questões reflexivas e críticas, que são pilares das ciências sociais. Dessa forma, todo e qualquer debate que traga tais premissas, são bem-vindos”, afirma o professor.
 

Confira a programação completa:

PROGRAMAÇÃO DURANTE A NOITE

30/10, às 19h – PALESTRA DE ABERTURA – AUDITÓRIO D-200

COORDENADOR DO CURSO – ABERTURA

PALESTRA: O MUNDO DO TRABALHO NA AMAZÔNIA: GLOBAL x LOCAL

Palestrantes: Profa.Dra. Maria de Fatima da Fonseca, Prof. Msc. João Arroyo e Profa. Esp. Mira Monteiro


31/10, das 19h às 21h – MESA REDONDA – AUDITÓRIO D-200

ETICA x CORRUÇÃO E SUAS INFLUENCIAS NA PÓS-MODERNIDADE

Palestrantes: Prof. Msc. Mario Tito e Prof. Msc.  Antônio Maia


01/11, das 19h às 21h - MESA REDONDA – SALA B102

EXPERIÊNCIAS DE PESQUISA EM CAMPO: ERROS E ACERTOS

Palestrantes: 

Luana de Nazaré Pinto Pena – Cientista Social

Leide Laura Carvalho Rodrigues – Geografa

Silvandra Gonsalves – Historiador


PROGRAMAÇÃO DURANTE A TARDE

30/10, das 16h às 18h – AUDITÓRIO D-200

MINI-CURSO – TCC NÃO É BICHO DE 7 CABEÇAS:  REGRAS, METODOLOGIA E ABNT.

Ministrante:  Prof. Endell Menezes de Oliveira
 

31/10, das 16h às 18h – AUDITÓRIO D-200.

DEBATES INTERLIGADOS A PÓS MODERNIDADE NA AMAZÔNIA

Debates e Ações realizadas pelos participantes
 

01/11, das 15h30 às 18h30 – Sala B102

MINI-CURSO – LITERATURA E CIÊNCIAS SOCIAIS: AS CONTRUBUIÇÕES DA LITERATURA NA ANALISE SOCIAL AMAZÔNIDA

Ministrante: Prof. Dr. Paulo Nunes

 

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Aluno de Engenharia Elétrica ingressa no mercado de trabalho

Essa é a primeira experiência profissional do acadêmico de Santarém
Assessoria de Imprensa Por: Lana Mota 30/10/2017 - 15:27
O estudante José Silvan Batista Mota Júnior no estágio
O estudante José Silvan Batista Mota Júnior no estágio
Conseguir uma vaga no mercado de trabalho nos dias atuais é um processo desafiador que estudantes e recém-formados encaram diariamente. Alguns se destacam ainda no início da faculdade, que é o caso de José Silvan Batista Mota Júnior, de 25 anos, que cursa Engenharia Elétrica na UNAMA Santarém. Através do Núcleo de Empregabilidade e Carreiras (NEC) da faculdade, o aluno conseguiu estágio em uma obra de construção civil do município.
 
O estudante do 3° período afirma que o núcleo foi um grande facilitador nos processos de contratação nesta vaga de estágio. “Iniciei no estágio na R Branco Engenharia, uma empresa que trabalha com construção civil na cidade. O estágio está sendo de suma importância, principalmente na hora de tomar decisões em meio as pressões, coisas que só a prática proporciona. Realmente o núcleo facilitou o meu convênio e consegui a tão sonhada vaga”, ressaltou o discente.
 
José também afirma que está aprendendo muito com o conhecimento passado em sala de aula, como as interpretações de projetos e normas elétricas. De acordo com a analista de carreiras da UNAMA, Elcicarla Matos, a finalidade do setor de carreiras é estreitar os convênios com as empresas para proporcionar as vagas de estágio e emprego. “Quando os alunos são efetivados nos estágios e também empregos, conseguimos mensurar a importância que o núcleo tem com os alunos e egressos”, explicou.
 
O NEC fica localizado no Bloco C da UNAMA. Outras informações sobre o setor podem ser obtidas através do telefone 3523 5088 ou através do endereço Rua Rosa Vermelha – 335 Aeroporto Velho.

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Direitos Humanos e Lava Jato foram temas do segundo dia de Congresso

Participantes tiveram a oportunidade de debater temas que fazem parte do cotidiano na tarde desta sexta-feira (27)
Assessoria de Comunicação Por: 27/10/2017 - 19:46 - Atualizado em: 30/10/2017 - 18:33

Por Alessandra Fonseca e Camille Nascimento

O painel “Operação Lava-jato: Entre a eficiência judicial e a efetivação dos direitos fundamentais” reuniu, na tarde desta sexta-feira (27) durante o III Congresso Brasileiro de Processo Constitucional, o presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado do Pará, Valério Saavareda; o especialista em Advocacia Criminal, Clodomir Araújo; e os coordenadores do curso de Direito da UNINASSAU Belém, Thiago Brito e Brenno Miranda.

A discussão foi realizada sob o contexto político que o Brasil vive atualmente, com operações federais que trazem à tona casos de corrupção com políticos e empresários brasileiros, entre elas, a Lava Jato. Para o presidente da Associação dos Advogados Criminalistas do Estado do Pará, Valério Saavareda, o encontro foi fundamental para realizar uma abordagem constitucional sobre as legalidades e os atos ilegais da operação. “Fizemos uma reflexão junto aos universitários quanto a legalidade da prática da delação premiada e os efeitos danosos para a cidadania”, explicou.

Outro tema abordado neste ciclo de painéis e conferências foi “As repercussões no novo Código de Processo Civil nos processos administrativos”, conduzido pelo presidente do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará, Daniel Lavareda; pela doutora em Direito Administrativo, Arianne Cal Athias; e pela diretora do Instituto de Ciências Jurídicas da UNAMA, Fabíola Machado. Segundo Lavareda, é fundamental que os futuros profissionais do Direito estejam inseridos nas discussões sobre o novo código de Processo Civil. “São profundas reflexões e reformulações nos princípios do Processo Administrativo, que engloba questões como o da mediação e conciliação, penas alternativas e outros”, explica.

A professora Arianne Cal Athias reforça que é importante saber quais normas deste novo código civil são aplicadas aos processos administrativos. “Basicamente esclarecemos até que ponto é aplicado o código de processo civil aos processos administrativos”, finalizou Athias.

A terceira conferência falou sobre “Os Aspectos atuais e polêmicos do controle de convencionalidade em matéria de Direitos Humanos”, com o pós-doutor pela Universidade de Munique, Ingo Sarlet, além do presidente de mesa, Fabrício Cardoso, e a coordenadora do mestrado em Direitos Fundamentais e debatedora, Carla Noura. O conferencista destacou o conceito de controle de compatibilidade. “Trata-se essencialmente da relação entre os Direitos Humanos e Direitos Fundamentais, que se mostram cada vez mais acentuadas no cotidiano brasileiro. O controle de convencionalidade vem como uma forma de garantir e fiscalizar a aplicação dos tratados de Direitos Humanos”, afirmou.

A programação terminou com o tema “Aspectos civis-constitucionais do dever de indenizar”, com a presença do procurador autárquico Flávio Tartuce; do presidente de mesa, Dr. Fabrício Vasconcelos; e da desembargadora do Trabalho Pastora Leal.

Aluna do 6º período do curso de Direito da UNAMA, Jennifer Santo comentou sobre o aprendizado durante o Congresso. “Eu gostei muito das informações que não são tão cotidianas, é necessário um estudo bem profundo para compreender e receber esse conhecimento de todos estes especialistas, é bem motivador”, avalia a universitária.

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Ministros abrem programação do segundo dia do Congresso

Painel reuniu profissionais renomados do Direito para discutir a democracia atual e cidadania
Assessoria de Comunicação Por: Vanessa Van Rooijen 27/10/2017 - 14:33 - Atualizado em: 30/10/2017 - 14:35

O segundo dia do III Congresso Brasileiro de Processo Constitucional, promovido pela Universidade da Amazônia (UNAMA), começou com o painel “Princípios Constitucionais no Processo Civil”. O painel contou com a participação dos ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Moura Ribeiro, Paulo de Tarso Sanseverino e Marco Buzzi. Quem presidiu a mesa foi o Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcelo Nobre, ao lado do debatedor da mesa, o presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), Ricardo Nunes. O painel deu início aos assuntos debatidos no congresso.

O ministro Paulo Tarso Sanseverino abordou um pouco da experiência adquirida ao longo de anos de trabalho no STJ e destaca a importância dos 15 anos do Código Civil e os 30 anos de Constituição Federal. “É uma preocupação muito grande para todo o Judiciário o grande número de processos, por isso, o novo Código de Processo Civil veio para ofertar ferramentas que irão solucionar demandas repetitivas, assegurando uma isonomia a todos os envolvidos”, afirma.

Segundo o ministro Moura Ribeiro, abordar a temática durante o congresso é importante porque trata-se de dois grandes momentos políticos. “São os momentos de consagração da nossa Constituição e Código Civil, que trouxeram grandes nortes para soluções de processos”, explica. 

O Congresso Brasileiro de Processo Constitucional aborda temas da atualidade e buscar desenvolver nos estudantes a reflexão mediante os assuntos da realidade contemporânea. De acordo com o ministro Marco Buzzi, a preocupação da Universidade demonstra a preocupação com o exercício da cidadania. “É assim que se constrói uma nova mentalidade, assim que se constrói um novo modo de vida das pessoas. Através do fomento à educação, investimos na mudança para uma sociedade melhor”, afirma.
 

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Conferencistas prestigiam abertura do Congresso de Processo Constitucional

Evento contou com o talk-show do jurista José Luiz Bolzan
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 26/10/2017 - 22:03 - Atualizado em: 30/10/2017 - 18:29

Para celebrar os 15 anos de Código Civil e 30 anos de Constitucional Federal, a abertura do III Congresso Brasileiro de Processo Constitucional apresentou aos conferencistas as principais prerrogativas do cotidiano dos profissionais do Direito. O representante do Conselho Administrativo do grupo do Ser Educacional, Dr. João Janguiê, discursou para os participantes, que lotaram a sala principal do Hangar – Centro de Convenções, nesta quinta-feira (26).

O evento homenageou o Poder Judiciário do Pará com a entrega da medalha Tobias Barreto aos desembargadores Ricardo Nunes, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA), e Milton Nobre, decano do TJPA. Entres as autoridades presentes na mesa de abertura estiveram presentes a vice-reitora da Universidade da Amazônia (UNAMA), Betânia Fidalgo; o pró-reitor de Ensino, professor Jeferson Bacelar; a diretora do Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ), Fabíola Machado; e a conselheira do Tribunal de Contas do Estado do Pará, Dr. Lourdes Lima.

A UNAMA, por intermédio do ICJ e do mestrado em Direitos Fundamentais, em parceria com a Faculdade UNINASSAU, promoveu a cerimônia de abertura com pronunciamentos oficiais de diretores e pró-reitores. Na sequência, um talk-show foi conduzido pelos juristas José Luiz Bolzan e João Maurício Adeodato, que falaram sobre os problemas para a definição e concretização do princípio da dignidade da pessoa humana na jurisdição constitucional.

A vice-reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, comemorou mais uma edição do Congresso. “ A UNAMA, como organizadora do evento, inova cada vez mais com eventos como estes e celebra, com grandes personalidades do direitos e temas atuais, mais um evento de sucesso”, declarou.

O pró-reitor de Ensino da Universidade da Amazônia, Jeferson Bacelar, contou que todos os Congressos são elaborados pensando em temas que estão no cotidiano. “É com muita honra que organizamos mais uma edição deste evento  abordando temas de alta relevância ao Direito, como os 15 anos de Código Civil e os 30 anos da Constituição Federal”, afirmou.

A programação do III Congresso Brasileiro de Processo Constitucional continua nesta sexta-feira (26) e segue até domingo (28), no Hangar Centro de Convenções.

Fotos: Rayanne Bulhões

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UNAMA firma parceria com empresa de geotecnologia

Os alunos da Instituição têm descontos para participarem dos cursos ofertados pela Solved – Soluções em GeoInformação
Assessoria de Comunicação Por: 26/10/2017 - 16:54
Imagem mostra arte simboliza às tecnologias
. Os cursos propostos são voltados para a complementação da formação profissional
Por: Camille Nascimento 
 
A Universidade da Amazônia (UNAMA) firma parceria com a Solved – Soluções em GeoInformação, empresa que  atua na criação e aplicação de tecnologia, além de oferecer cursos de capacitação de curta e média duração voltados às geotecnologias. Os universitários da Instituição têm descontos nos cursos ofertados e podem ganhar bolsa estágio.  Os cursos propostos são voltados para a complementação da formação profissional, focando na aplicação prática do conteúdo no mercado de trabalho.
 
Para a coordenadora do Núcleo de Empregabilidade e Carreiras (NEC) da UNAMA, Ana Sabrina Favacho, a expectativa é que essa parceria aumente exponencialmente a qualificação dos estudantes. “Em um cenário de grandes mudanças e necessidades que o mercado de trabalho enfrenta, esta é uma oportunidade para nossos alunos agregarem teoria e prática e aprimorarem o conhecimento com estes cursos”, avalia. 
 
Um dos fundadores da empresa, Cesar Diniz, diz que a aproximação com a comunidade acadêmica trará benefício para ambas as partes, uma vez que “vai permitir não apenas a consolidação, ampliação e atualização do conhecimento do aluno, como também irá contribuir para uma rápida inserção dos alunos no mercado de trabalho”.  
 
Para saber mais sobre os cursos, professores, ementas e valores, os interessados podem buscar as informações através do link http://sereduc.com/KUkm6p.   
 

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Falta de educação resulta em corrupção

Janguiê Diniz – Mestre e Doutor em Direito – Reitor da UNAMA - Universidade da Amazonia – Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional – janguie@sereducacional.com
Assessoria de Comunicação Por: 26/10/2017 - 16:45 - Atualizado em: 30/10/2017 - 10:51
Imagem mostra Janguiê Diniz de braços cruzados
A educação é arma poderosa contra a corrupção
Segundo o Aurélio, a corrupção é descrita como ação ou efeito de corromper. De longe, um dos piores males que afetam a sociedade, pois ela é capaz de refletir em todos os setores de qualquer país. Ela impõe custos significativos de longo prazo, através de seus efeitos sobre a fornecimento e a qualidade de serviços públicos essenciais. Dados do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes indicam que o dinheiro utilizado anualmente com a corrupção mundial, alimentaria oitenta vezes a população faminta. Propinas e roubos aumentam em 40% o custo de projetos para oferecer água potável e saneamento em todo o mundo.
 
Sabe-se que a corrupção é parte da natureza humana e sempre existiu em todos os tempos e culturas, tanto nos países desenvolvidos como nos países em desenvolvimento, afetando negativamente a efetividade das políticas públicas e o crescimento econômico do país. O que varia são as consequências – para o corrupto e para a sociedade em que ele vive.  
 
Segundo análise de 2012 do projeto da ONG Transparência Internacional, sobre o Índice de Percepção da Corrupção, que classifica os países e territórios com base em quão corrupto seu setor público é percebido, o Brasil ficou em 69º lugar empatado com a África do Sul e a Macedônia, dentre 176 países avaliados. A pontuação indica o nível de percepção da corrupção em uma escala de 0 – 100, onde 0 significa que o país é percebido como altamente corrupto e 100 é percebido como muito íntegro. O Brasil recebeu nota 43, e no topo deste ranking de países menos corruptos houve um empate técnico entre a Dinamarca, a Finlândia e a Nova Zelândia.
 
É preciso ressaltar que há uma correlação entre desigualdade e corrupção: as sociedades mais desiguais são as que mais apresentam corrupção e as sociedades que menos se queixam de corrupção tendem a ser mais igualitárias. A Dinamarca, com uma economia mista capitalista e um estado de bem-estar social possui o mais alto nível de igualdade de riqueza do mundo, sendo considerado em 2011, o país com menor índice de desigualdade social do mundo.
 
Já a Finlândia é um dos países desenvolvidos de primeiro mundo, bem colocado nas mais diversas comparações socioeconômicas internacionais, cuja população usufrui de um altíssimo nível de desenvolvimento humano. Ou seja, tudo isso leva o país a possuir alguns dos melhores índices de qualidade de vida, educação pública, transparência política, segurança pública, expectativa de vida, bem-estar social, liberdade econômica, prosperidade, acesso à saúde pública, paz, democracia e liberdade de imprensa do mundo. As cidades do país também estão entre as mais habitáveis do mundo, figurando entre as mais limpas, seguras e organizadas. 
 
Voltando a falar sobre a corrupção, especificamente no setor de educação, ela é capaz de limitar a acumulação de capital humano e, a longo prazo, afetar toda a estrutura de desenvolvimento da sociedade. O único meio conhecido de vencer defeitos e falhas humanas é a educação. Educar para que haja respeito; para que nos encaremos com igualdade, fraternidade e solidariedade. E a educação tem que ser um processo contínuo. Só vamos chegar a um resultado razoável em décadas de trabalho e esforço coletivo. 
 
Segundo Russell, a base para tudo está na educação: "Os homens nascem ignorantes, não estúpidos. Eles se tornam estúpidos pela falta educação". Quando algo afeta a educação de uma nação tudo vem a desmoronar, pois o conhecimento nos liberta a pensar e então entrar em um debate sadio para avançar.
 
A educação é arma poderosa contra a corrupção. Só ela tem força de mudança, força de renovação. É indispensável haver investimentos sociais, mudar a realidade educacional existente, se queremos, de verdade, construir um País sério. Educação tem que ser prioridade; ela é a mola propulsora da cidadania. É um valor inestimável, que engrandece o homem como ser humano, como ser empreendedor da economia, como ser beneficiário e benfeitor da sociedade. 
 
Não dá para desassociar a educação da corrupção. Os dados do Índice de Percepção de Corrupção Mundial são claros em afirmar que os países com menores índices de educação e igualdade tendem a ter menores taxas de corrupção. Além disso, tudo o que é construído culturalmente e não é da condição humana, como a corrupção, pode ser desconstruído e essa é uma das missões mais importantes da educação.

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