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Uma jornada de discente a docente

Mariana começou como aluna da graduação e hoje é diretora do centro de Ciências Exatas
Por: Katarina Bandeira 13/10/2017 - 18:26 - Atualizado em: 19/10/2017 - 08:52

Existe um ditado na língua portuguesa que diz: “o bom filho à casa retorna”. A expressão popular é usada, geralmente, para descrever alguém que volta a algum lugar. Mas não estamos falando apenas de visitas casuais. No ambiente acadêmico o regresso à sala de aula, por exemplo, pode ser dado de diferentes maneiras, inclusive de forma profissional.  Este é o caso de Mariana Lira, diretora do centro de Ciências Exatas, da UNAMA. Formada em Engenharia Civil, pela Instituição, ela viu no local que a consagrou especialista, a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho.

Amor à primeira monitoria

“Fui aluna da UNAMA de 2005 até 2010 e nesse período participava de várias atividades promovidas pela casa. Eu estava nos eventos acadêmicos e nas palestras como organizadora, junto com a coordenação. Era envolvida com o meio acadêmico”, conta a engenheira,  confessando que nunca conseguiu se desligar completamente da universidade, nem após se formar. “Mesmo depois que terminei o curso ainda era chamada para estar junto nas atividades”.

A paixão por lecionar começou ainda como estudante, quando teve experiências como monitora de turma. “Na minha época de monitoria experimentei a docência e acabei me encantando com esse universo. A gente domina o assunto, mas o encantamento em sala de aula é o mais desafiador”, confessa.


Representatividade: mulheres na engenharia

E não foi apenas enfrentar os colegas de curso o desafio de Mariana. Em uma área em que a predominância masculina é avassaladora, a engenheira conseguiu crescer na carreira que escolheu ao demonstrar interesse e competência. “Eu era uma mulher dando aula de materiais de construção, tinha a idade de vários irmãos dos meus alunos, mas consegui o respeito em sala de aula. Depois virei coordenadora e hoje sou diretora do centro”. Docente desde 2012,  Mariana afirma que tem visto o número de mulheres aumentar na procura por cursos de exatas. “Basicamente hoje, 20% do meu alunado é feminino. As mulheres estão cada vez mais buscando locais de liderança.  É questão de afinidade e elas se destacam”.

 

Orgulho dentro e fora de sala

Ainda lecionando para alunos de diversas turmas a engenheira comenta que uma de  suas maiores alegrias é quando percebe que seus alunos veem nela uma referência para tomar decisões importantes. “Já tive aluno me perguntando quais as melhores instituições para fazer intercâmbio, por exemplo. Tê-los ingressando no mercado de trabalho é uma recompensa ou até mesmo quando lembram de alguma aula que você deu e usam isso no dia a dia”, explica. “Você começa a perceber que está fazendo um bom trabalho quando eles começam a interagir com seu conteúdo”, finaliza.  

 

Já pensou em seguir carreira acadêmica? Conta para a gente nos comentários suas expectativas com o mercado de trabalho!

 

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