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Veja alimentos que perderam a “má reputação”

Pesquisas constantes mostram que para atuarem no beneficiamento do corpo, os alimentos precisam ser consumidos moderadamente
Marcele Lima Por: 01/04/2019 - 15:34 - Atualizado em: 03/04/2019 - 11:40
Veja alimentos que perderam a “má reputação”/Pixabay
Veja alimentos que perderam a “má reputação”/Pixabay

Os pesquisadores estão sempre trabalhando em prol de melhorias para vida das pessoas. Constantemente há estudos em cima de determinados alimentos, que trazem na composição malefícios e benefícios à nossa saúde. As pesquisas, no entanto não funcionam como uma ciência exata e imutável. Logo, é comum nos deparamos com listas que incluem produtos que melhoram a qualidade de vida, mas que antes eram tidos como ruins ao organismo. Confira 5 alimentos que passaram para a lista dos mocinhos

Ovo 

Durante muito tempo acreditava-se que comer ovos poderia fazer mal à saúde, aumentar os níveis de colesterol, consequentemente causar problemas no coração. Mas agora recomenda-se até o consumo pela quantidade de nutrientes que possui.

Em 1999, 115 pessoas participaram de uma análise, realizada pela universidade de Havard, nos Estados Unidos. Elas tinham que comer 1 ovo por dia durante 10 anos e ficou comprovado que isto não elevou os níveis de gordura no sangue dos participantes. Vale salientar que todas as pessoas eram saudáveis. Quem já tem os níveis de colesterol alterados devem limitar o consumo, de acordo com as indicações do médico ou nutricionista.

Chocolate

Há quem diga que um chocolate pode ajudar a melhorar o dia. Tem outros que dizem que engorda e faz mal para a saúde. Contudo, algumas pesquisas afirmam que a ingestão de 1 ou 2 tabletes de chocolate amargo por dia ajuda a retardar o envelhecimento. O motivo seria as grandes quantidades de antioxidantes e flavonoides e a presença de ácidos graxos saturados e insaturados, que diminuem os níveis do colesterol ruim, LDL e aumenta o HDL. É preciso ter atenção ao consumo de chocolate branco, já que não é feito do cacau e sim da manteiga de cacau, concentrando no produto altos teores de gorduras e açúcares.

Manteiga

Companheira ideal para um pão fresquinho, a manteiga não é encontrada com tanta facilidade no Brasil. Um dos motivos pode ser um boato de que o alimento fazia mal, espalhado no Brasil há alguns anos. Os potes ficaram reduzidos às prateleiras dos mercados e tendo como concorrentes as nada saudáveis e bem mais baratas margarinas. Todavia, atualmente, sabe-se que a manteiga, que é um derivado do leite, tem proteínas, possui ômega 6 e outras substâncias que auxiliam na elevação do HDL, o bom colesterol, que ajuda na formação de células que atuam no bom funcionamento do corpo, prevenindo doenças. As pesquisas em torno do alimento, dizem que o que faz mal na verdade, como em todos os casos, é o excesso. Como é uma gordura e que contém muito sal, comer demais pode elevar a pressão e fazer mal para o coração.

Café

Mais um com potencial de vilão em excesso, o café pode causar insônia e problemas estomacais. O ideal é beber de 3 a 4 xícaras por dia para nos beneficiarmos da suas potencialidades. Além de antioxidante, o café concentra vitamina B3 e minerais como potássio, manganês e ferro. De acordo com Instituto Nacional do Câncer, nos Estados Unidos, a bebida eleva a expectativa de vida em 10% para homens e 13% para as mulheres.

A pesquisadora da Escola de Saúde Pública de Havard, Elizabeth Mostofsky, também nos EUA, avaliou 140 mil pessoas, para avaliar a atuação do café com os riscos de doenças cardiovasculares. Nesse quadro, 6, 5 mil participantes desenvolveram algum problema ao longo da pesquisa, mas ficou comprovada que a administração de 4 doses diárias de café diminuíram em até 11% o risco de ter alguma doença do tipo. São inúmeros os benefícios que ainda estão sendo estudados e descobertos pelos cientistas em relação a uma das bebidas mais consumidas em diversos países do mundo.

Azeite

Existem muitos mitos e verdades envolvendo o óleo derivado das azeitonas. Uns dizem que colocar uma colher de chá nas refeições ajuda a melhorar a saúde cardiovascular. Outros dizem que ele não pode ser aquecido para não perder as propriedades. Esses dois fatores são verdade. Conforme especialistas, quando é elevado a altas temperaturas, o azeite perde justamente a capacidade de proteger o corpo contra as doenças. E mesmo sendo de baixa caloria, não pode ser consumido à vontade. Pode comer, mas da forma correta. É considerado uma gordura boa, cheia de antioxidantes e propriedades que podem estimular o organismo eliminar radicais livres e absorver vitaminas lipossolúveis, como a vitamina A, D, E e K.

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