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UNAMA debate os impactos da migração de refugiados e indígenas na região

O evento trouxe autoridades relevantes para a mesa redonda na Alcindo Cacela
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 01/11/2018 - 17:18
A imagem mostra uma pessoa promovendo um curso
Evento aconteceu na unidade Alcindo Cancela
A UNAMA - Universidade da Amazônia, por meio do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) promoveu nesta quarta-feira (31), uma mesa redonda sobre os impactos da migração de refugiados e indígenas. A crise migratória em Belém trouxe um alerta para as autoridades com a chegada dos índios venezuelanos da etnia Warao, que chegaram à capital paraense.
 
O evento trouxe autoridades como o ex- cônsul da Venezuela em Belém, Gabier Rangel, representantes da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e a ONG “Só direitos”. A mesa também contou com a presença da professora e coordenadora do curso de Mestrado em Direitos Fundamentais da UNAMA, Carla Noura e os índios venezuelanos.
 
O evento é parte das atividades do projeto de pesquisa “Jus Akademicus”, envolvendo alunos e professores do curso de Direito da Instituição. O principal objetivo é traçar diálogos entre a universidade e a população para esclarecer temas que estão no cotidiano belenense.
 
De acordo com professora de Direito da UNAMA, Clarice Leonel, o debate é sempre necessário para a formação dos estudantes. “É preciso criar debates para a formação de um sujeito crítico, preparado para temas complexos como este dos refugiados. Já tivemos a oportunidade de outros como: racismo e feminicídio”, afirmou.
 
Durante a palestra, o ex-consul da Venezuela Gabier Rangel destacou que o movimento migratório é marcado pela busca do trabalho.  “Os imigrantes vieram para o nosso estado buscando qualidade de vida e direitos básicos que eles não estão conseguindo adquirir dentro do seu país de origem. Vale ressaltar que os imigrantes não tiram trabalho dos brasileiros, não existe nenhuma evidência científica que prove isso. A realidade é que a mão de obra é bem mais especializada que a local. Levantamos informações sobre os venezuelanos e constatamos que muitos deles têm formação acadêmica muito elevada, sendo mestres e doutores, e o Brasil não está sabendo absorver do conhecimento e técnicas que os imigrantes trazem”, declarou.
 
 

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