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Pesquisa coleta dados sobre as propriedades minerais em Tocantins

Expedição aborda pesquisas de mapeamento geológico das rochas da bacia do Parnaíba
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 14/07/2017 - 16:57
Imagem mostra pessoas coletando rochas
A pesquisa faz parte da disciplina Mapeamento Geológico I do curso
Os alunos do curso de Geologia, da Universidade da Amazônia (UNAMA), estudam as rochas pertencentes a "Bacia do Parnaíba", da região de Araguaína, no Tocantins, para produzir um mapa geológico. A pesquisa faz parte da disciplina Mapeamento Geológico I do curso. Os professores Msc. Valéria Marinho, Dr. Denys Xavier, Dr. Bruno Pinheiro, Dr. Francisco Abrantes e Dr. Igor Charles acompanham a expedição com 35 alunos em busca de novas informações sobre a área. A fase pré-campo durou seis meses, que envolveu a produção de um relatório com as informações da região, além de mapas de drenagem, relevo e logística. A viagem teve início no dia 10 de julho.
 
O coordenador do curso de Geologia, professor Igor Charles, explica que o bioma local é o mais adequado para fazer este tipo de pesquisa. “Isso se dá por conta da região do serrado e dos afloramentos rochosos existentes em abundância em cortes de estrada.  Em Belém e arredores, por exemplo, não temos como realizar esse estudo. A região é muito vegetada com abundante formação de solos, e, por isso, dificulta a coleta de rochas frescas para a pesquisa que está sendo feita”, afirmou o professor.
 
Serão dez dias de trabalho, que consiste na descrição e localização dos diferentes tipos de rochas, elaboração de desenhos esquemáticos, aquisição de fotografias e coleta sistemática de amostras da região. A área faz parte do Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins (MNAFT) e do Parque Nacional Chapada das Mesas (PNCM), que são, respectivamente, importantes sítios paleontológicos e geológicos do país.
 
De acordo com um dos alunos participantes, Lucas Medeiros, é uma grande oportunidade para saber um pouco mais sobre o trabalho de um geólogo. “É muito bom termos a chance de fazer a pesquisa no local, no qual já tínhamos feito um levantamento de todas as informações, tirar as inferências e observar todos os fatores que vimos em nossas pesquisas”, falou o aluno do quinto semestre.
 
Após a coleta de dados, todas as informações serão analisadas na fase pós-campo, nos laboratórios da Instituição, que irá ajudar na identificação e características de todos os minerais e especificidades da região.

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