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Efeito binge traz sérios riscos à saúde

Especialista da UNAMA alerta para a quantidade do consumo de bebidas alcoólicas no carnaval
Assessoria de Comunicação Por: Rayanne Bulhões 28/02/2019 - 16:31
Imagem mostra copo de cerveja
Consumo excessivo de álcool pode trazer riscos
Uma das semanas mais aguardadas por vários brasileiros é o período do Carnaval. Com ele, somam-se diversão e reencontros que quase sempre são regados às bebidas alcoólicas. Como o consumo desses produtos geram inicialmente uma sensação de euforia, satisfação e até relaxamento, muitos indivíduos acabam exagerando na quantidade de doses, bebendo em binge, e esse excesso pode trazer sérios riscos à saúde.
 
O efeito binge, em geral, ocorre quando há ingestão de cinco doses de álcool para os homens e quatro para as mulheres, em um espaço de duas horas. Normalmente, os mecanismos de defesa do corpo fazem com que o metabolismo desacelere e, como consequência, o indivíduo tenha uma diminuição dos reflexos, da atenção e outros efeitos. Esse mecanismo atinge diretamente o sistema nervoso central e respiratório, podendo levar o indivíduo ao coma alcoólico ou até a morte.
 
Outro problema bem comum é o misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas, principalmente por ter vários teores. Segundo a psicóloga da UNAMA – Universidade da Amazônia, doutora em Teoria e Pesquisa do Comportamento, Gabriela Nascimento, o público jovem tem aderido bastante a essa prática. "O consumo dessas bebidas pode ter uma função reforçadora. Uma pessoa pode se sentir mais segura para falar em público, após ingerir álcool, ela fica falante, perde a vergonha e acaba apresentando uma maior facilidade para fazer amizades. Infelizmente, vem se observando pessoas cada vez mais jovens consumindo esta droga, e ai vale lembrar que dependendo do caso, este consumo pode se tornar cada vez mais regular e se tornar uma dependência química e/ou psicológica”, ressalta a psicóloga.
 
É válido lembrar que a metabolização do álcool pelo organismo, pode variar de indivíduo para indivíduo, uma vez que diferentes fatores, como peso, altura, idade, habituação a substância, fatores genéticos e entre outros, podem interferir no processo de metabolização da droga. “É um risco. Quanto maior o teor alcoólico de uma bebida, mais propenso aos efeitos colaterais do álcool fica uma pessoa. E quanto maior a quantidade de bebida ingerida, maior o risco para o organismo”, finaliza.
 
Uma dica importante é consumir bastante água para que essas substâncias saiam do organismo ao longo da folia e ajudem os órgãos, como estômago e fígado, a neutralizar os efeitos. 
 

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