Emagrecer é o que muitas pessoas querem e para isso optam por diversos recursos. O mais comum de todos é a dieta. Mas você sabia que as dietas dependem da genética das pessoas? Atualmente já existem estudos e evidências que afirmam que o perfil genético de cada indivíduo interfere nos regimes alimentares. A especialista Tayana Vago, professora do curso de Nutrição da Universidade da Amazônia (UNAMA), explica aborda o tema durante o II Congresso Multidisciplinar de Saúde, promovido pela UNAMA. O evento acontece no Hangar Centro de Convenções da Amazônia entre 30 e 31 de março e 1 de abril.
A nutricionista informa que variações no DNA podem determinar diferentes capacidades de metabolização de macro ou micronutrientes. “Isso nos trouxe a certeza ainda mais forte de que cada indivíduo responde de uma forma diferente às dietas e que todo o processo deve ser cada vez mais individualizado e personalizado”, disse. Ela afirma que as dietas que prometem mudanças na composição corporal a curto prazo, por exemplo, normalmente são extremamente restritivas, assim não podem ser consideradas eficazes. “De forma geral, a grande maioria dos pacientes acaba retomando o peso e a gordura corporal, justamente porque estas dietas acabam não respeitando a individualidade de cada um”, alerta.
De acordo com Tayana Vago, para fazer uma dieta é fundamental procurar um nutricionista para a elaboração de um planejamento individualizado, de acordo com as necessidades nutricionistas de cada um. “É importante sempre tomar cuidado com as dietas da moda, assim como com as informações nutricionais veiculadas nas mídias sociais por quem não é da área”, explicou.
Outro cuidado que se deve ter ao optar pela reeducação alimentar é não cair nos mitos. "As pessoas costumam levar em consideração diversos mitos sobre os regimes, como o ovo engordar, carboidrato fazer mal, glúten ser prejudicial à saúde e assim por diante, por isso, o acompanhamento de um profissional é importante para resultados positivos e benéficos à saúde”, alerta a nutricionista.
As pesquisas estão cada vez mais avançadas e trazendo resultados promissores, o que permite o trabalho com estes aspectos na prática clínica, a partir dos testes genéticos já disponíveis no mercado. A professora afirma que essas inovações possibilitam a elaboração de planos alimentares cada vez mais especializados e resultados eficazes e duradouros.
Esse assunto será discutido durante a palestra “Novos conhecimentos sobre as propriedades dos alimentos regionais”, que compõe a programação do II Congresso Brasileiro de Nutrição, parte integrante do II Congresso Multidisciplinar de Saúde, promovido pela UNAMA. O evento ocorrerá nos dias 30 e 31 de março e 1 de abril, no Hangar Centro de Convenções da Amazônia. Outras informações e as inscrições estão disponíveis no site eventos.sereduc.com.
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