Escrito por Maya Santos
Pensar em acessibilidade é pensar em inclusão. Rampas, corrimão, sinalização tátil, sonora e visual, são alguns dos elementos utilizados para garantir a segurança das pessoas durante a sua locomoção no ambiente escolar. A implementação da acessibilidade comportamental nada mais é do que a criação de uma cultura inclusiva dentro de espaços educacionais.
Com um ambiente diversificado, a inclusão tem um impacto positivo na aprendizagem e no desenvolvimento dos estudantes. No Brasil, o Ministério da Educação tem o “Programa Escola Acessível”.
O projeto consiste em promover acessibilidade estrutural para consolidar um sistema educacional inclusivo em ambientes físicos, como também aos recursos didáticos e pedagógicos e a comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular. “O recurso é oferecido por meio do PDDE Interativo às escolas contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais”, diz o texto de apresentação do programa.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), somente em 2022, o número de matrículas na educação especial alcançou 1,3 milhão de crianças e adolescentes, Apesar da mobilidade nos espaços ser um dos pontos mais falados quando pensamos no tema da acessibilidade, há outras formas de tornar a educação mais próxima da população e atender as necessidades específicas. Confira!
Acessibilidade arquitetônica
Refere-se ao acesso nos ambientes físicos , ou seja, adequação dos espaços para garantir a participação plena da sociedade, sem barreiras na infraestrutura. Exemplo: portas largas, sanitários espaçosos, torneiras acessíveis, boa iluminação, entre outros.
Acessibilidade comunicacional
Com diversidade nas formas de expressão e transmissão de informação, seja na comunicação cara-a-cara, escrita ou até mesmo na contratação de intérpretes da língua de sinais, por exemplo.
Acessibilidade instrumental
Quando ocorre uma adequação de aparelhos e equipamentos tecnológicos ou analógicos de uso diário, com a finalidade de democratizar o acesso às ferramentas, máquinas, lápis, caneta, computador, entre outros.
Acessibilidade programática
Diz respeito à eliminação das barreiras invisíveis em textos normativos, como políticas e manuais.
Acessibilidade metodológica
Trata-se de instruções baseadas nas inteligências múltiplas e novos conceitos de aprendizagem.
Acessibilidade atitudinal
Trata sobre subtração dos preconceitos, estereótipos, estigmas e discriminações. Além de promover atividades e ações de sensibilização, conscientização e convivência com pessoas diversas em sala de aula criando uma narrativa inclusiva e mais saudável.
Todas essas formas de promover um ambiente mais acessível podem ser desenvolvidas dentro das escolas no ensino infantil, fundamental, médio e superior. Para isso, um planejamento e execução pedagógica auxilia.
Na Unama, você pode ter acesso a ferramentas que podem te ajudar a fazer a diferença e promover uma educação mais inclusiva e acolhedora. Saiba como na graduação em Pedagogia ou através da Especialização em Transtorno do Espectro Autista.
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