![Conheça mulheres negras inspiradoras na tecnologia](http://www.unama.br/sites/unama.br/files/fields/imagemTopo/noticias/2022/07/whatsapp_image_2022-07-21_at_13.12.03_0.jpeg)
Escrito por Maya Santos
Quando pensamos em tecnologia a figura feminina, talvez, não seja a primeira a enxergarmos, pois durante muito tempo apenas os homens ocuparam esse lugar de destaque. Se formos falar de mulheres negras, então, é que os indicativos ficam escassos. No entanto, no mês de julho, em que comemoramos o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, iremos enaltecer as invenções transformadoras que só existem por conta das mentes brilhantes de mulheres negras.
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Se hoje você não se perder mais para chegar em locais que você nunca foi, agradeça à programadora norte-americana Gladys West, mais conhecida como a “mãe” do GPS.
Nascida no Condado de Dinwiddie, em 1931, Gladys nunca teve interesse em plantações de algodão ou tabaco, que era o trabalho de seus familiares e amigos. No entanto, ela tinha a convicção de que pela educação ela deixaria o campo e alçaria voos.
No ensino médio, ela se empenhou nos estudos e se formou como primeira da classe, ganhando uma bolsa de estudos na Universidade da Virgínia, onde se graduou em matemática.
A brilhante programadora também foi a segunda mulher negra a trabalhar na base naval de Dahlgren, por 42 anos, com localização espacial de satélites. Além disso, a mãe do GPS recebeu vários prêmios e foi nomeada diretora do projeto do primeiro satélite a fazer um mapeamento oceanico via radar.
Marian Croak
Foto: Women in Technology International
Se hoje você consegue fazer reuniões on-line por plataformas como Meet, você deveria agradecer à cientista da computação Marian Croak. Em 1982, ela ingressou na AT&T e desenvolveu a tecnologia central que torna possível a comunicação por áudio e vídeo pela Internet.
Marian detém mais de 200 patentes, dentre elas a sua patente sobre a tecnologia VoIP (Voice over Internet Protocol), a qual foi introduzida no National Inventors Hall of Fame. Além disso, Croak foi uma das duas primeiras mulheres negras a receber essa honra, junto com Patricia Bath, outra cientista brilhante que inventou um dispositivo melhorado para cirurgia de catarata a laser.
Shirley Ann Jackson
Foto: Rensselaer Polytechnic Institute
Intitulada, em 1973, a primeira mulher afro-estadunidense a obter um doutorado no MIT, Shirley Ann Jackson realizou pesquisas importantes para a melhoria das telecomunicações.
O trabalho dela nos deu a oportunidade de usar recursos como chamada em espera e identificador de chamadas. Além disso, também o desenvolvimento de discagem em telefone analógico, aparelhos de fax portáteis e os cabos de fibra óptica que fazem suas chamadas telefônicas de qualidade a longa distância.
Nascida em Washington D.C, a física recebeu a Medalha Nacional de Ciências (ciências físicas) de 2014 e atualmente é a décima-oitava presidente do Instituto Politécnico Rensselaer.
Gostou de conhecer mulheres negras que desenvolveram tecnologias pertinentes para nossa sociedade? Identificou-se com uma delas ou, quem sabe, todas elas? Sente que tecnologia é sua praia e ficou mais interessada?
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