
Ficar em casa trouxe novos significados. Além de ser um espaço de descanso, se tornou um local para trabalho, aulas remotas e até reunião de amigos por vídeo chamadas, que inclui o uso de fones de ouvido. Segundo especialistas, a recomendação é controlar o volume para não causar perdas na audição.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de jovens podem desenvolver problemas de audição pelas longas e excessivas exposições aos sons em volume alto, principalmente por meio dos fones de ouvido. A estimativa é de que esse risco atinja 50% da população na faixa etária entre 12 e 35 anos.
De acordo com a coordenadora do curso de Fonoaudiologia da UNAMA - Universidade da Amazônia, Christiane Menezes, a dificuldade frequente para ouvir ou para compreender as palavras são os primeiros sinais de alerta. “A pessoa deve observar. Pedir várias vezes para repetir uma frase ou quando o ruído incomoda demais podem indicar a necessidade de auxílio profissional. Esses podem ser são primeiros sinais percebidos no dia a dia. O ideal é sempre procurar um especialista o mais breve possível”, afirmou.
A professora explica que os exames também são essenciais para tratamentos da linguagem oral e escrita. “A avaliação audiológica, entre outras coisas, é capaz de identificar o grau de uma perda auditiva e também é uma forma de prevenção de doenças. A nossa clínica-escola está realizando atendimentos médicos otorrinolaringológicos também e recebe muitos casos de comprometimentos que podem provocar problemas auditivos. A fonoterapia, por exemplo, se mostra essencial para crianças com dificuldades de aprendizagem”, explicou Christiane Menezes.
A Clínica de Fonoaudiologia da UNAMA está com inscrições abertas até o dia 31 de agosto para a realização de avaliação audiológica e fonoterapia. Os serviços são direcionados para toda a comunidade e podem ser feitos de forma gratuita no campus Alcindo Cacela da Universidade. As vagas são limitadas e é necessário agendar pelo número 4009-3014.
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