
Desde 2009, o dia 20 de fevereiro é celebrado como o Dia Mundial da Justiça Social, instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Em 2017, o tema escolhido pela ONU é “Prevenindo conflitos e mantendo a paz através do trabalho decente” (Preventing conflict and sustaining peace through decent work). A ideia é focar na diferença que faz cuidar dos trabalhadores do país - e garantir que haja trabalho decente, em condições seguras e sem abusos, para todas as pessoas em idade de trabalho.
O que é “justiça social”?
Em mensagem elaborada pelo advogado, historiador e expert independente no campo de direito humanos, Alfred Zayas, junto a Idriss Jazairy, Relator Especial sobre o impacto negativo de medidas coercitivas para os direitos humanos, a ONU reforça que “todo ser humano tem o direito a um padrão de vida que garanta saúde adequada e bem-estar para os indivíduos e suas famílias; isso inclui acesso a comida, vestimenta, domicílio, cuidados com a saúde e serviços sociais. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que estabelece esses direitos, também deixa claro que todas as pessoas têm direito a uma ordem social e internacional onde seus direitos e liberdades podem ser completamente cumpridos.”
A justiça social é, então, um dos princípios para a coexistência pacífica e próspera entre as nações. “Nós avançamos com a justiça social quando removemos as barreiras que as pessoas enfrentam por causa de gênero, idade, raça, etnia, religião, cultura ou incapacidade”, diz o texto publicado pela ONU que promove o tema.
Desde a fundação do Dia Mundial da Justiça Social, a ONU convida os países membros a devotar o dia a articular atividades nacionais alinhadas aos seus ideais de promoção da igualdade perante os povos: a erradicação da pobreza, a promoção de empregos e condições decentes de trabalho, igualdade de gênero e acesso, claro, ao bem-estar social e justiça para todas as pessoas.
De acordo com o Word Social Science Report 2016 - Challenging Inequalities: Pathways to a Just World, da UNESCO, mostra que iniciativas de empoderamento dos mais pobres e adultos vulneráveis, especialmente mulheres, são fundamentais em países emergentes (como o Brasil, por exemplo), a fim de desenvolver a solidariedade e redes de autoajuda entre os indivíduos aos quais se dirigem.
Agora é sua vez: que ideias você faz de “justiça social” e como é possível alcançá-la na nossa sociedade? Compartilhe suas impressões!
Comentários