Dividir, repartir, partilhar, compartir, distribuir. Todas essas palavras aparecem como sinônimos para uma prática chave na economia colaborativa: compartilhar. Para quem ainda não está familiarizado com o modelo de negócios ou desconhece sua definição, economia colaborativa é - basicamente - uma troca de bens e serviços, envolvendo ou não pagamentos, com o objetivo de ajudar empreendedores e seu público-alvo, a acessar opções que sejam tanto lucrativas quanto sustentáveis.
Um espaço, mil possibilidades
Dessa vez não vamos entrar tanto na utilização de aplicativos, apesar de que serviços como o Airbnb são exemplos de como funciona uma economia colaborativa. O conceito aplicado nas plataformas digitais pode ser usado também de forma física, para micro-empreendedores que querem começar um negócio de pessoa-para-pessoa (peer-to-peer), dando oportunidade para o surgimento do chamado consumo colaborativo.
Colocar três produtos, que se complementam, dentro do mesmo espaço dividindo despesas e oferecendo ao público-alvo opções de consumo, pode ser visto até como uma propaganda indireta e gratuita das próprias parcerias. O que atrai, nesse modelo de negócios é a união de pilares sociais, pensando que um número maior de pessoas pode ter acesso aos produtos oferecidos se ficarem no mesmo espaço, sustentabilidade, com a formação de verdadeiras comunidades, fazendo um atendimento bem mais intimista e econômico, focado em uma rotatividade maior de peças em estoque, aumento da flexibilidade financeira, além do apelo tecnológico. Quem já conhece uma marca X, passa também a conhecer outras marcas ao dividirem o mesmo espaço.
Economia que ajuda a economizar
Mas quais os benefícios desse tipo de negócio? Custos fixos e mais baixos é um ponto. Uma pesquisa feita pelo SPC Brasil junto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontou que pelo menos 40% dos brasileiros já trocaram hotéis por residências de terceiros. Além disso, a criação de espaços colaborativos também acaba gerando influência direta não apenas do rendimento, mas na motivação diária das pessoas envolvidas.
Mais que amigos, parceiros
Se você está pensando em aplicar esse modelo na sua ideia, lembre-se que, um facilitador para os primeiros passo é a formação de parcerias. Em vez de começar completamente do zero, busque outras marcas que, assim como a sua, precisam se firmar mais fortemente no mercado de trabalho. Lojas de roupas, por exemplo, podem se unir a marcas independentes de acessórios e até livros ou café, tudo isso amplia a experiência de quem consome, diminui o gasto com água, energia, aluguel, entre outros benefícios.
Você tem algum empreendimento que envolva economia criativa? Conta para a gente nos comentários!
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