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Dia do Repórter: conheça mais sobre essa profissão

O professor de jornalismo Luiz Boaventura falou sobre a função, além de trazer sua opinião sobre alguns temas
Thayná Aguiar Por: 17/02/2021 - 12:23

Nesta semana, no dia 16 de fevereiro, foi celebrado o dia do repórter. A data foi criada para homenagear este cargo exercido por profissionais de comunicação habilitados em jornalismo. Para saber um pouco mais dessa profissão tão importante para a sociedade, conversamos com o professor de jornalismo Luiz Boaventura, que também trouxe suas opiniões sobre algumas curiosidades que o público tem acerca da função. 

Diferente do que alguns pensam, jornalista e repórter não são a mesma coisa. "O jornalismo é a profissão. O repórter é uma das funções que o jornalista exerce", explica o professor. "É o profissional que está onde os fatos acontecem. Assistem a história acontecendo e registram os fatos para que as pessoas tomem conhecimento. Podem trabalhar em emissoras de TV, de rádio, veículos de comunicação impressos e também on-line", complementou. 

Luiz Boaventura também mencionou as áreas de atuação de um repórter. "Na rua, diante da notícia. É um contador de histórias reais do cotidiano". Além disso, o professor também destacou qual é a maior missão de um repórter. "Registrar os fatos para o conhecimento das pessoas, com isenção, precisão, correção, agilidade e buscando ao máximo a imparcialidade", afirmou. 

Embora tudo se renove todos os dias, para muitos, um repórter na frente da tv ainda precisa ter um sotaque neutro ou não pode ter uma tatuagem aparente a fim de manter uma "boa impressão". De acordo com o professor Luiz Boaventura, essa é uma discussão bem antiga. "Na minha opinião o sotaque não pode ser uma barreira ou bloqueio na comunicação. Não pode atrapalhar a compreensão da notícia. Mas não pode ser neutralizado ou modificado a ponto de adquirir características de outra região e terminar, assim, trazendo outras barreiras". Quanto à tatuagem, o docente afirma que deve ser encarado como qualquer outro acessório utilizado pelo repórter. Mas deixa um alerta: "Não deve chamar mais atenção do que a notícia, como o brinco, um piercing, o cabelo balançando no vento por cima do rosto, o sotaque", finalizou.

 

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