Educação, assistência social e, claro, saúde. A abrangência do trabalho do Terapeuta Ocupacional não é visível apenas nas muitas áreas em que atua, mas na própria definição da profissão. A Terapia Ocupacional é uma área do conhecimento que estuda e trata pessoas com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, segundo o site do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO).
A formação envolve tanto as áreas de saúde quanto de ciências sociais, uma vez que a intenção principal é cuidar de uma forma mais global do paciente ou cliente. Um acidente pode deixar mais que cicatrizes em uma pessoa e às vezes as sequelas vêm em limitações motoras, psicológicas ou mesmo sociais. Tudo isso pode estar correlacionado de forma que cuidar de apenas uma parte de cada vez talvez não seja o modo mais apropriado de agir. E é aí que entra o Terapeuta Ocupacional.
Quando precisamos de um Terapeuta Ocupacional?
“O ser humano é um ser ocupacional”, explica a professora Sabrina Queiroz, coordenadora do curso de Terapia Ocupacional da UNAMA. “Quando o paciente apresentar dificuldade de realizar suas ocupações diárias e interagir com a sociedade, deve ser acompanhado por um terapeuta”, conclui. Essa dificuldade pode envolver até mesmo questões de autoestima, imagem corporal, exclusão, preconceito ou alguma forma de dependência.
Durante o tratamento, o primeiro passo é fazer uma avaliação física e/ou social considerando faixa etária, desenvolvimento e formação pessoal e familiar de quem está recebendo o atendimento. “A pessoa não é só um braço ou uma perna”, pontua a professora. O terapeuta ocupacional, então, tem a missão de observar e descobrir os mais variados problemas que afetam aquela pessoa e o que pode ser feito para saná-los ou diminuí-los. “O diferencial desse profissional é seu olhar amplo sobre as sequelas e o que elas acarretam para a vida das pessoas”, diz Sabrina.
Onde o Terapeuta Ocupacional trabalha
As especializações podem ser em várias áreas como: acupuntura, contextos hospitalares, contextos sociais, saúde coletiva, saúde da família, saúde funcional, saúde mental. Assim, os locais de trabalho mais comuns são clínicas e hospitais, Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência em Assistência Social (CRAS), presídios, empresas particulares e públicas, além de projetos sociais, instituições de ensino superior, creches e escolas.
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