Por Lara Tôrres

Os desafios que estudantes enfrentam no caminho até a conquista do diploma não terminam com a aprovação no vestibular, nem se limitam às questões diretamente ligadas ao aprendizado. 

Permanecer em um curso superior pode ser até mais difícil que iniciá-lo por diversos fatores de ordem financeira, familiar, emocional e de saúde, para citar alguns desses elementos. 

Tal dificuldade se reflete em números: os anos de 2020 e 2021 foram recordistas nas taxas de evasão de alunos de cursos superiores ofertados por instituições privadas de ensino. No último ano, 3,42 milhões de estudantes deixaram seus cursos, valor que representa 36,6% do total de alunos. 

O percentual é um recorde na série histórica iniciada no ano de 2014. Pior que isso, vem crescendo de modo ininterrupto desde o ano de 2017, quando o percentual de evasão era de 30,3% dos estudantes. Os dados foram divulgados pelo Semesp, instituto que representa as mantenedoras do ensino superior no Brasil.

Taxa de evasão estudantil no ensino superior privado no Brasil - Presencial e EAD (%)

2014: 28,9%

2015: 29,8%

2016: 31,7%

2017: 30,3%

2018: 31,8%

2019: 32,4%

2020: 37,2%

2021: 36,6%

Para ajudar estudantes que precisaram abandonar os estudos por algum motivo de força maior, conversamos com a pró-reitora adjunta de ensino da UNAMA, Eva Franco, que trouxe 10 ótimas dicas de como retomar - e finalmente concluir - a sua graduação e pegar o tão sonhado diploma! Confira a seguir:

1 - Refletir sobre as possíveis saídas de financiamento para as mensalidades pode ajudar estudantes que passam por dificuldades financeiras. Empréstimos, bolsas de estudos, programas governamentais de apoio aos estudantes, como Fies e Prouni podem ajudar a tornar o custeio do curso (e gastos que ele acarreta - possível.

2 - Acompanhar, nos sites e ambientes virtuais da instituição, campanhas de promoções relâmpago lançadas também é um meio. Uma delas pode tornar possível superar sua necessidade.

3 - Traçar um plano a médio prazo para “apertar o cinto” dos gastos por alguns anos também é importante. Não esqueça nunca que, após sua formatura, a situação financeira deverá ficar “mais folgada” com seu ingresso no mercado de trabalho com a escolaridade mais elevada.

4 - Se você tiver dificuldades ligadas à questão familiar, converse com o(a) coordenador(a) do seu curso e verificar as possibilidades existentes para encontrar um meio que te permita conciliar as suas necessidades familiares com as aulas e atividades. Por exemplo: outro formato de curso, de horário, EAD, etc. 

5 - Também é importante, nesse momento, identificar possibilidades de trabalho ao seu redor e focar no seu objetivo sem se afastar de pessoas fundamentais para acreditar e vencer. Professores, colegas estudiosos, rodas de conversa acadêmica, ligas, estágios e ações de responsabilidade social te ajudará a ter uma boa rede de contatos profissionais, além de te proporcionar apoio em momentos difíceis. 

6 - Pedir ajuda de seus coordenadores para montar um plano de estudos possibilitará a recuperação do tempo perdido e será de grande ajuda para você seguir crescendo e avance até o final do seu curso. 

7 - Frequentar bibliotecas e ambientes virtuais de aprendizagem, participar de eventos gratuitos e programas de iniciação científica são ótimos meios de melhorar seu currículo e proporcionar uma experiência de aprendizado mais completa, que lhe permitirá ter resultados acadêmicos melhores e mais oportunidades de estudos e trabalho.

8 - Estabeleça imediatamente, o pensamento no TCC: escolha o tema que te agrada, pense na execução do trabalho de maneira que se encaixe no seu prazo e na sua vida extra-classe. Preparando o projeto e começando o trabalho com antecedência, você evita atrasos e reduz as chances de uma nova evasão justo a reta final.  

E você? Está pensando em retomar os estudos? Ponha essas dicas em prática para vencer suas dificuldades e corra para conquistar o seu diploma! Conte com a UNAMA!

Escrito por Suellen Fernandes

Com trilha sonora que vai de Melim, Gotye, passa por clássicos internacionais e na sequência toca a banda Lagum, a Rádio Unama, FM 105.5 Mhz, faz parte do Grupo Ser Educacional. Apesar de ser um projeto iniciado ainda nos anos 1990, a emissora foi ao ar pela primeira vez em 21 de outubro de 2005, depois de autorização do Ministério das Comunicações e Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).

Promovendo uma programação educativa, sem fins lucrativos e focada em unir serviços e comunidade, a rádio tem vínculo com a Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (FIDESA) e alcança ouvintes que vão além da Região Metropolitana de Belém.

Por ser uma rádio que alcança o público jovem, e sobretudo da comunidade acadêmica, estudantes participam da programação por meio de voluntariado e assim, complementam as atividades extracurriculares. Parceiros da emissora contratam alunos para atuarem na grade de horário da Unama FM para promover algum evento ou marca parceira.  A Rádio também abre seleção de bolsas para que discentes passem uma temporada de estágio envolvidos nas atividades da Unama FM

A estrutura física é montada no Campus Unama de Ananindeua, cidade vizinha a Belém, no Pará. No entanto, com uso de tecnologia e ferramentas de áudio, é possível sintonizar a Unama FM com outros recursos.

Além de conectar no dial  FM 105.5, a programação é transmitida no endereço eletrônico radio.unama.br e aplicativos de sistema Android e IOS. Os conteúdos são voltados para a área da educação com entrevistas a professores e profissionais dos centros universitários do Grupo Ser Educacional para orientar a população e prestar serviços à audiência. Além, claro, de ter uma programação com muita informação, entretenimento, cultura e músicas. A rádio tem parceria com cinema e artistas e realiza sorteios de ingressos, livros e prêmios para engajar a audiência e fortalecer o acesso da comunidade a serviços culturais.

Para acompanhar os conteúdos da Rádio Unama FM saiba como conectar:

No rádio pela estação FM 105.5 Mhz;
No site radio.unama.br;
Nas lojas de aplicativo Google Play e Play Store: UNAMA FM

A UNAMA FM também está nas redes sociais. Acompanhe!

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Instagram @radiounamafm
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Por Lara Tôrres

Um hábito muito comum a vários estudantes no momento de fazer atividades de leitura, escrita e resolução de questões de provas é ouvir música, seja numa tentativa de abafar ruídos externos que tiram a concentração, ou com o objetivo de relaxar e melhorar o foco e a assimilação de conteúdos. 

Contudo, nem toda música será a melhor escolha nesse momento. É muito importante que o estudante saiba bem o que ouvir para não terminar tendo o resultado oposto ao desejado!

Saiba o que ouvir

Um estudo financiado pela plataforma de streaming de música e podcasts Spotify apontou que a música clássica durante os estudos pode levar a um desempenho 12% melhor em suas provas de matemática, por exemplo, especialmente se for bem escolhida. 

Em entrevista a jornal britânico Metro, a psicóloga Emma Gray contou que “A melodia e a escala tonal em músicas clássicas, como 'Fur Elise' de Beethoven (com 60-70 batidas por minuto), ajudou os alunos a estudarem por mais tempo e a reterem mais informação". 

Outro estudo, realizado pela Universidade de Caen, na França, mostrou que a música durante os estudos pode aumentar o tempo de atenção na atividade realizada, ampliando a capacidade de absorver conteúdos. A criatividade também costuma ser elevada, o que é muito interessante para profissionais como designers, jornalistas e artistas, por exemplo. 

No que diz respeito ao estilo musical, a pesquisa revela a importância de escolher canções mais calmas e no idioma do estudante, para evitar o cérebro de buscar decifrar o significado da letra, desviando a atenção do conteúdo. 

Além da música clássica, já citada, há outros estilos que podem auxiliar na concentração, como músicas instrumentais e sons de natureza, que geram tranquilidade e funcionam como estimulante para o cérebro. 

Confira agora 3 músicas ideias para manter a concentração nos estudos 

1- Viva La Vida - 2Cellos

2- É o que me interessa - Lenine

3- In my life - The Beatles

Por Lara Tôrres

Jogos eletrônicos são uma ótima forma de se divertir, se emocionar e passar o tempo - quem nunca passou horas no Mario Kart ou chorou com The Last of Us atire a primeira pedra! 

Com a pandemia de Covid-19, o mercado de jogos foi impulsionado no Brasil, uma vez que as pessoas precisavam de algo para amenizar o impacto do isolamento social. Segundo a Pesquisa Games Brasil, 46% dos gamers brasileiros passaram a jogar mais e a importação de jogos nacionais aumentou 600%.

Os jogos, contudo, podem ser não apenas um meio de lazer, mas também o sustento e profissão dos apaixonados por games. Hoje, diversos profissionais são necessários na cadeia de produção de jogos, consoles e computadores, criando um amplo mercado de trabalho.

Para se dar bem, é preciso estudar e desenvolver habilidades importantes. Neste texto, você vai saber mais detalhes sobre a carreira de designer de jogos: mercado, remuneração, formação e perfil do profissional!

O que faz um game designer?

De acordo com o Mestre em Ciência da Computação, Rômulo Pinheiro, que trabalha como professor e coordenador do curso de Game Design na UNAMA, o designer de games é responsável por “coordenar a equipe e desenvolver o conceito do jogo para que todo o time esteja alinhado”. 

É possível ser o dono do seu estúdio de desenvolvimento, ou um líder designado por uma empresa para coordenar criar o jogo, pensando detalhadamente a integração de diversas áreas correlatas que convergem no processo de desenvolvimento, como roteiristas, músicos, artistas, etc.

O que é preciso estudar para enveredar na carreira? 

Segundo o professor Rômulo, o ideal é fazer um curso superior na área de games, onde serão estudados temas como desenho, linguagem visual, sonorização e áudio e vídeo, computação gráfica, empreendedorismo, gestão do design e marketing de games.

Além disso, é necessário aprender a utilizar algumas ferramentas e técnicas correlatas à profissão, como, por exemplo, game engines, ferramentas de design e linguagens de programação. “Como o projeto de um jogo envolve bastantes pessoas e áreas diferentes, deve-se implementar metodologias ágeis nas equipes, para superar os desafios de cada fase do projeto”, explicou ele.

O curso dura quanto tempo?

O curso em EAD de game design da UNAMA dura em média dois anos. Segundo o professor e coordenador, Rômulo Pinheiro, isso representa uma vantagem em relação aos outros, agilizando a entrada no mercado de trabalho.

Como é o mercado de trabalho? 

O professor Rômulo explica que o mercado de games (e da Tecnologia da Informação como um todo) está muito aquecido e propício a novos desenvolvedores, devido à escassez de mão de obra qualificada e especializada. 

“Há poucos profissionais qualificados para a área, ou seja, muita oferta de emprego e poucas pessoas disponíveis. O mercado de jogos digitais é o setor econômico que compreende o desenvolvimento e a monetização de games, desde a produção até a pós-venda”, conta o professor.

A influência do Brasil no mercado internacional de jogos está cada vez maior. De acordo com um estudo do BNDES, em 2010 a América Latina ocupava 2% do mercado mundial de jogos. 

Pode parecer pouco, mas Rômulo explicou que em 2019, a Newzoo - uma empresa do mercado de dados sobre jogos - já colocava esse número em 4%, o dobro da década anterior. Isso representa uma enorme aceleração no crescimento do país no cenário mundial.

E não é só no mundo dos games que a indústria de games atua. Segundo o professor Rômulo, os simuladores, que nada mais são do que jogos feitos sob medida para o treinamento de profissionais que enfrentarão certas situações na vida, fazem parte da rotina de pilotos de avião, profissionais de exploração de petróleo e estudantes de medicina.

Qual a média de remuneração? 

A faixa salarial do Designer de Games fica em torno de R$ 3.042,76, podendo chegar até R$ 10.798,44, sendo que R$ 4.173,66 o piso salarial de 2022, definido por acordos coletivos para profissionais contratados pelo regime CLT.

Perfil do bom profissional

De acordo com o professor Rômulo Pinheiro, além de gostar muito de jogos eletrônicos, é necessário gostar também de programação e envolvimento com lógica de programação, tornando o profissional versátil. Outras habilidades importantes são a proatividade, criatividade e saber trabalhar com metodologias ágeis.

Por Lara Tôrres

Estagiar é uma maneira excelente para estudantes de todos os níveis (básico, técnico e superior) ingressarem no mercado de trabalho, adquirindo experiência profissional cedo, antes de se formar. 

Contudo, o número de estagiários contratados no país vem diminuindo: até o começo de 2020 o Brasil tinha cerca de 1 milhão de estagiários, número que caiu para 900 mil, o que representa apenas 5,8% do total de estudantes no país, segundo a Associação Brasileira de Estágios (Abres). 

Um ponto muito importante no processo de busca por trabalho, seja como estagiário, aprendiz ou profissional, é a elaboração de um bom currículo. É ele o “cartão de apresentação” entre a pessoa que deseja trabalhar e os recrutadores, o elemento responsável por determinar se cada candidato avança ou não no processo seletivo. 

É importante, então, que você aprenda a elaborar bem um currículo interessante se quiser conquistar uma boa vaga de estágio. Confira as dicas de Regina Cleide Teixeira, coordenadora nacional da Escola de Negócios do Grupo Ser Educacional, professora da graduação da UNAMA, UNINASSAU e do Programa de Pós-Graduação em Administração da UNAMA, para te ajudar a elaborar um bom currículo!

Habilidades

Segundo Regina, os estudantes devem entender que o currículo deve permitir a apresentação de suas habilidades, tanto as chamadas soft skills - personalidade, comportamento e as habilidades sociais e emocionais - quanto os conhecimentos técnicos, possíveis de aprender e comprovar por meio de certificados - as hard skills. Ambos os tipos de habilidades devem estar destacados no currículo.  

Segundo Regina Cleide, os estudantes devem ter em mente que muitas atividades extracurriculares vivenciadas no colégio e no ensino superior são experiências de vida são soft skills que têm peso para o currículo.  Atividades de voluntariado, ser representante de turma, dar monitoria e outras formas de participação em projetos sociais, por exemplo, são muito interessantes e ressaltam experiências prévias. 

Faça um levantamento das atividades das quais você pode comprovar ter participado por meio de certificados emitidos pelas instituições responsáveis. Considere cursos, palestras, oficinas, congressos, trabalhos apresentados, atividades de pesquisa e extensão, por exemplo. 

A professora Regina orienta os futuros estagiários a elaborar uma breve apresentação - no máximo quatro linhas - objetiva sobre as suas habilidades, pretensões de carreira e objetivos acadêmicos, como se estivesse em uma entrevista de emprego. 

Outras informações importantes, como seus dados pessoais, objetivo profissional, suas experiências, formação, cursos complementares e competência, também devem estar no seu currículo. Os currículos digitais também devem incluir, na apresentação, o endereço de e-mail, links do portfólio que evidencie as competências e habilidades, e também do LinkedIn (rede social profissional). Confira, neste post, um passo a passo para organizar as informações no seu currículo! 

E você, já está estagiando ou na busca por uma vaga? Montou seu currículo? Conte nos comentários!

A violência contra a população LGBTQIA+ no Brasil é um problema sério, porém ainda muito negligenciado no que se refere à coleta e divulgação de dados. Porém, os números, ainda que escassos, revelam uma realidade altamente chocante. 

Somos o país que mais mata pessoas trans no mundo, com 175 travestis e mulheres transexuais assassinadas no ano de 2020, uma alta de 41%, de acordo com um levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). A expectativa de vida dessas pessoas é de apenas 35 anos, enquanto a do brasileiro comum - sem recorte de gênero - é de 72,2 anos.

A edição 2021 do relatório “Mortes Violentas de LGBT+ no Brasil”, elaborado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), 300 LGBT+ sofreram morte violenta, 8% a mais do que no ano anterior. Foram 276 homicídios (92%) e 24 suicídios (8%), número que indica a média de uma morte a cada 29 horas. 

Uma realidade tão brutal exige uma resposta da Justiça para garantir a segurança e qualidade de vida dessa parcela da população, não apenas em uma perspectiva punitiva, responsabilizando os responsáveis pelos crimes - violentos ou não - mas garantindo direitos básicos às pessoas LGBTQIA+ na lei. 

Confira, a seguir, 6 direitos que o Brasil já concedeu às pessoas que não se enquadram em um padrão heteronormativo:

União Estável

Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que a população LGBTQIA+ deve, sim, ser incluída na Lei 9.278/1996, que instituiu a união estável no ano de 1996, cuja redação definia, de maneira discriminatória, a unidade familiar como “convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família”.

Casamento Civil

A conquista da união estável deu forças ao movimento de pressão pelo acesso dos casais LGBTQIA+ ao casamento civil. Em 2013, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou uma jurisprudência que determinava que cartórios realizassem também o casamento civil para casais gays. 

Com o casamento ou união estável, os casais LGBTQIA+ têm os mesmos direitos que os heterossexuais, ou seja, podem realizar a adoção de filhos, receber herança, pensão por morte, seguro de saúde, abrir conta conjunta, compartilhar de propriedade, partilha de bens do casal e dever de pagar alimentos (quando há filhos) em caso de separação.  

Contudo, o casamento igualitário ainda não é lei no Brasil. O PLS 612/2011, que trata do reconhecimento legal da união estável entre pessoas do mesmo sexo, foi aprovado pela CCJ, mas não chegou a ser votado em plenário durante a legislatura, sendo, assim, arquivado.

Crimes de homofobia e transfobia

Em 2019, o STF aprovou a equiparação da homofobia e transfobia ao crime de racismo, até que o Congresso Nacional aprove uma lei específica - o que ainda não ocorreu. 

A decisão determinou ainda que a repressão penal à prática da homofobia "não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa", desde que não haja discurso de ódio. 

Doação de sangue

Em maio de 2020, o STF determinou a derrubada da restrição da doação de sangue por homens gays, sob o entendimento de que as normas que limitavam as doações, levando à rejeição do sangue de homens que tivessem feito sexo com outros homens nos 12 meses anteriores à coleta, são inconstitucionais. 

Diante da decisão, da corte, em 8 de julho do mesmo ano, foi publicada no Diário Oficial da União a mudança da norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com validade imediata.

Em novembro de 2021, o Senado Federal aprovou o PL 2.353/2021, (autoria do senador Fabiano Contarato, da Rede-ES, relatoria de Humberto Costa, do PT-PE), que proíbe a discriminação de doadores de sangue com base na orientação sexual. 

O projeto, agora, está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados, sob relatoria do deputado Filipe Barros (PSL-PR), desde 24/11/2021.

Identidade de gênero

Em março de 2018 o STF reconheceu, em votação unânime,  a possibilidade de retificação do nome e do gênero de pessoas transgênero, com ou sem a realização de cirurgia, nem necessidade de decisão judicial - basta ir ao cartório solicitar a mudança, por meio de autodeclaração da condição de pessoa trans. 

Registro de Dupla Maternidade ou Paternidade

Desde 2019, o Superior Tribunal de Justiça tem jurisprudência favorável à multiparentalidade (REsp 1.608.005-SC, Relator Min. Paulo de Tarso Sanseverino, Terceira Turma), permitindo o registro de dois pais ou duas mães.

“É possível a inclusão de dupla paternidade em assento de nascimento de criança concebida mediante as técnicas de reprodução assistida heteróloga e com gestação por substituição, não configurando violação ao instituto da adoção unilateral”, entende a corte.

Escrito por Suellen Fernandes

Estudar requer disciplina, dedicação e disposição. Se a sua alimentação está regular e seu corpo hidratado, já é um bom caminho. E falando em alimentos, é importante ter uma ingestão de forma adequada que vai ajudar seu corpo a se manter ativo, reter energia, e funcionando de maneira adequada e com nutrição.

Então aqui vão 10 alimentos fáceis de consumir para manter todo seu organismo preparado para você ter o melhor proveito em seus estudos.  

1. Água
É importante saber que a água é primordial para hidratar o corpo. Ela ajuda cada órgão a manter suas funcionalidades saudáveis e auxiliar na digestão de alimentos. Se você é daquelas pessoas que só sacia a sede com água gelada, então prepare sua rotina para ter sempre uma água fresca por perto, mas evite descuidar desse hábito tão essencial.

2. Ovo
Não diria que é o alimento mais querido, no entanto é fácil de encontrar e de baixo custo, além de fornecer variadas formas de consumo. Serve cozido, frito, em omeletes ou com outros alimentos.  É uma fonte de proteína e contém uma rica vitamina do complexo B chamada colina, que ajuda na memória.

3. Café
Quem tem restrição a esse alimento pode pular para o próximo tópico. Mas se não é seu caso, o café é a segunda bebida que pode servir para seu dia a dia de estudos. Ele aumenta a energia porque tem cafeína e antioxidantes, além de estimular o sistema nervoso central, ativa a adrenalina no sangue e como consequência atua como combustível no organismo. Se é com açúcar, adoçante ou puro, a escolha é sua e é uma deliciosa maneira de estudar, concorda?

4. Aveia
Presente em dietas, esse alimento além de ter baixo custo, sobretudo em lojas de venda a granel, este cereal é rico em nutrientes, promove saciedade e pode ser consumido em diferentes formas. Além de fazer bem para o intestino, a aveia também é estimulante. Aproveite para combinar com banana, mamão, outras frutas de sua preferência e papa, se for do seu gosto. 

5. Banana
Uma das frutas mais versáteis que existem, a banana é capaz de regular o sono, humor e ajudar na prevenção dos distúrbios emocionais. Sozinha ela pode ser consumida crua e frita, com outras frutas, aveia e misturada a outros alimentos e bebidas (olha a vitamina aí). Banana combina com tudo e é uma boa opção para ajudar nos estudos.

6. Oleaginosas
As oleaginosas têm grande quantidade de selênio, cálcio, potássio e magnésio que favorecem a diminuição do estresse, melhora da memória e energia. Nesse grupo estão as castanhas, nozes e amêndoas, ricas em gordura boa que ajuda no bom funcionamento do cérebro. Algumas doses diárias fortalecem o rendimento.

7. Peixes
As opções são muitas para consumir esse alimento rico em ômega 3, uma substância considerada muito importante para o desenvolvimento do cérebro. Consumir peixe auxilia na regeneração de células e na melhora da concentração.  

8. Feijão
O alimento faz parte do grupo das leguminosas e tem entre as opções o feijão preto, branco, lentilhas, grão-de-bico e são fontes de proteína, vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio e fibras. As leguminosas são poderosas em dar sensação de saciedade e como os demais itens recomendados aqui, são alimentos naturais e acessíveis.  

9. Arroz
Faz parte do time dos cereais e da rotina de brasileiros, assim como o feijão. Juntos, eles fazem uma bela combinação de alimentos que saciam, produzem energia e são recomendados por especialistas. O arroz é repleto de aminoácidos, vitaminas e minerais que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo.  

10. Legumes e Verduras
Legumes e verduras podem ser uma boa pedida para quem quer manter-se saudável e com disposição para os estudos. Misturados dão uma bela salada e fazem a alegria dos nutricionistas, que sempre recomendam pratos coloridos. Invista nos que mais gosta e sempre busque variar a cor! 

E um extra para quem tem ao menos uma restrição a um dos alimentos acima.

11. Leite e derivados
 Presente em vários alimentos, o leite é um dos itens mais consumidos no país. É uma iguaria que pode ser ingerida em sua versão pura, tanto fria como morna. O leite pode ser encontrado em iogurtes, vitaminas e em queijos. Rico em cálcio e nutrientes, esse alimento fornece saciedade, nutrição e pode ser consumido combinado a outras refeições.

Mas vale lembrar que ter acompanhamento nutricional é muito importante para uma adequada ingestão de alimentos e melhor aproveitamento deles para sua rotina. Gostou das nossas dicas? Sonha em ser nutricionista? Então venha fazer Nutrição em uma instituição com melhor corpo docente e estrutura ideal para você colocar em prática sua experiência em sala de aula. Conheça mais sobre o curso de nutrição.

Escrito por Suellen Fernandes

Estudar requer disciplina, dedicação e disposição. Se a sua alimentação está regular e seu corpo hidratado, já é um bom caminho. E falando em alimentos, é importante ter uma ingestão de forma adequada que vai ajudar seu corpo a se manter ativo, reter energia, e funcionando de maneira adequada e com nutrição.

Então aqui vão 10 alimentos fáceis de consumir para manter todo seu organismo preparado para você ter o melhor proveito em seus estudos.  

1. Água
É importante saber que a água é primordial para hidratar o corpo. Ela ajuda cada órgão a manter suas funcionalidades saudáveis e auxiliar na digestão de alimentos. Se você é daquelas pessoas que só sacia a sede com água gelada, então prepare sua rotina para ter sempre uma água fresca por perto, mas evite descuidar desse hábito tão essencial.

2. Ovo
Não diria que é o alimento mais querido, no entanto é fácil de encontrar e de baixo custo, além de fornecer variadas formas de consumo. Serve cozido, frito, em omeletes ou com outros alimentos.  É uma fonte de proteína e contém uma rica vitamina do complexo B chamada colina, que ajuda na memória.

3. Café
Quem tem restrição a esse alimento pode pular para o próximo tópico. Mas se não é seu caso, o café é a segunda bebida que pode servir para seu dia a dia de estudos. Ele aumenta a energia porque tem cafeína e antioxidantes, além de estimular o sistema nervoso central, ativa a adrenalina no sangue e como consequência atua como combustível no organismo. Se é com açúcar, adoçante ou puro, a escolha é sua e é uma deliciosa maneira de estudar, concorda?

4. Aveia
Presente em dietas, esse alimento além de ter baixo custo, sobretudo em lojas de venda a granel, este cereal é rico em nutrientes, promove saciedade e pode ser consumido em diferentes formas. Além de fazer bem para o intestino, a aveia também é estimulante. Aproveite para combinar com banana, mamão, outras frutas de sua preferência e papa, se for do seu gosto. 

5. Banana
Uma das frutas mais versáteis que existem, a banana é capaz de regular o sono, humor e ajudar na prevenção dos distúrbios emocionais. Sozinha ela pode ser consumida crua e frita, com outras frutas, aveia e misturada a outros alimentos e bebidas (olha a vitamina aí). Banana combina com tudo e é uma boa opção para ajudar nos estudos.

6. Oleaginosas
As oleaginosas têm grande quantidade de selênio, cálcio, potássio e magnésio que favorecem a diminuição do estresse, melhora da memória e energia. Nesse grupo estão as castanhas, nozes e amêndoas, ricas em gordura boa que ajuda no bom funcionamento do cérebro. Algumas doses diárias fortalecem o rendimento.

7. Peixes
As opções são muitas para consumir esse alimento rico em ômega 3, uma substância considerada muito importante para o desenvolvimento do cérebro. Consumir peixe auxilia na regeneração de células e na melhora da concentração.  

8. Feijão
O alimento faz parte do grupo das leguminosas e tem entre as opções o feijão preto, branco, lentilhas, grão-de-bico e são fontes de proteína, vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio e fibras. As leguminosas são poderosas em dar sensação de saciedade e como os demais itens recomendados aqui, são alimentos naturais e acessíveis.  

9. Arroz
Faz parte do time dos cereais e da rotina de brasileiros, assim como o feijão. Juntos, eles fazem uma bela combinação de alimentos que saciam, produzem energia e são recomendados por especialistas. O arroz é repleto de aminoácidos, vitaminas e minerais que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo.  

10. Legumes e Verduras
Legumes e verduras podem ser uma boa pedida para quem quer manter-se saudável e com disposição para os estudos. Misturados dão uma bela salada e fazem a alegria dos nutricionistas, que sempre recomendam pratos coloridos. Invista nos que mais gosta e sempre busque variar a cor! 

E um extra para quem tem ao menos uma restrição a um dos alimentos acima.

11. Leite e derivados
 Presente em vários alimentos, o leite é um dos itens mais consumidos no país. É uma iguaria que pode ser ingerida em sua versão pura, tanto fria como morna. O leite pode ser encontrado em iogurtes, vitaminas e em queijos. Rico em cálcio e nutrientes, esse alimento fornece saciedade, nutrição e pode ser consumido combinado a outras refeições.

Mas vale lembrar que ter acompanhamento nutricional é muito importante para uma adequada ingestão de alimentos e melhor aproveitamento deles para sua rotina. Gostou das nossas dicas? Sonha em ser nutricionista? Então venha fazer Nutrição em uma instituição com melhor corpo docente e estrutura ideal para você colocar em prática sua experiência em sala de aula. Conheça mais sobre o curso de nutrição.

Escrito por Suellen Fernandes

Estudar requer disciplina, dedicação e disposição. Se a sua alimentação está regular e seu corpo hidratado, já é um bom caminho. E falando em alimentos, é importante ter uma ingestão de forma adequada que vai ajudar seu corpo a se manter ativo, reter energia, e funcionando de maneira adequada e com nutrição.

Então aqui vão 10 alimentos fáceis de consumir para manter todo seu organismo preparado para você ter o melhor proveito em seus estudos.  

1. Água

É importante saber que a água é primordial para hidratar o corpo. Ela ajuda cada órgão a manter suas funcionalidades saudáveis e auxiliar na digestão de alimentos. Se você é daquelas pessoas que só sacia a sede com água gelada, então prepare sua rotina para ter sempre uma água fresca por perto, mas evite descuidar desse hábito tão essencial.

2. Ovo
Não diria que é o alimento mais querido, no entanto é fácil de encontrar e de baixo custo, além de fornecer variadas formas de consumo. Serve cozido, frito, em omeletes ou com outros alimentos.  É uma fonte de proteína e contém uma rica vitamina do complexo B chamada colina, que ajuda na memória.

3. Café
Quem tem restrição a esse alimento pode pular para o próximo tópico. Mas se não é seu caso, o café é a segunda bebida que pode servir para seu dia a dia de estudos. Ele aumenta a energia porque tem cafeína e antioxidantes, além de estimular o sistema nervoso central, ativa a adrenalina no sangue e como consequência atua como combustível no organismo. Se é com açúcar, adoçante ou puro, a escolha é sua e é uma deliciosa maneira de estudar, concorda?

4. Aveia
Presente em dietas, esse alimento além de ter baixo custo, sobretudo em lojas de venda a granel, este cereal é rico em nutrientes, promove saciedade e pode ser consumido em diferentes formas. Além de fazer bem para o intestino, a aveia também é estimulante. Aproveite para combinar com banana, mamão, outras frutas de sua preferência e papa, se for do seu gosto. 

5. Banana
Uma das frutas mais versáteis que existem, a banana é capaz de regular o sono, humor e ajudar na prevenção dos distúrbios emocionais. Sozinha ela pode ser consumida crua e frita, com outras frutas, aveia e misturada a outros alimentos e bebidas (olha a vitamina aí). Banana combina com tudo e é uma boa opção para ajudar nos estudos.

6. Oleaginosas
As oleaginosas têm grande quantidade de selênio, cálcio, potássio e magnésio que favorecem a diminuição do estresse, melhora da memória e energia. Nesse grupo estão as castanhas, nozes e amêndoas, ricas em gordura boa que ajuda no bom funcionamento do cérebro. Algumas doses diárias fortalecem o rendimento.

7. Peixes
As opções são muitas para consumir esse alimento rico em ômega 3, uma substância considerada muito importante para o desenvolvimento do cérebro. Consumir peixe auxilia na regeneração de células e na melhora da concentração.  

8. Feijão
O alimento faz parte do grupo das leguminosas e tem entre as opções o feijão preto, branco, lentilhas, grão-de-bico e são fontes de proteína, vitaminas do complexo B, ferro, zinco, cálcio e fibras. As leguminosas são poderosas em dar sensação de saciedade e como os demais itens recomendados aqui, são alimentos naturais e acessíveis.  

9. Arroz
Faz parte do time dos cereais e da rotina de brasileiros, assim como o feijão. Juntos, eles fazem uma bela combinação de alimentos que saciam, produzem energia e são recomendados por especialistas. O arroz é repleto de aminoácidos, vitaminas e minerais que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo.  

10. Legumes e Verduras
Legumes e verduras podem ser uma boa pedida para quem quer manter-se saudável e com disposição para os estudos. Misturados dão uma bela salada e fazem a alegria dos nutricionistas, que sempre recomendam pratos coloridos. Invista nos que mais gosta e sempre busque variar a cor! 

E um extra para quem tem ao menos uma restrição a um dos alimentos acima.

11. Leite e derivados
 Presente em vários alimentos, o leite é um dos itens mais consumidos no país. É uma iguaria que pode ser ingerida em sua versão pura, tanto fria como morna. O leite pode ser encontrado em iogurtes, vitaminas e em queijos. Rico em cálcio e nutrientes, esse alimento fornece saciedade, nutrição e pode ser consumido combinado a outras refeições.

Mas vale lembrar que ter acompanhamento nutricional é muito importante para uma adequada ingestão de alimentos e melhor aproveitamento deles para sua rotina. Gostou das nossas dicas? Sonha em ser nutricionista? Então venha fazer Nutrição em uma instituição com melhor corpo docente e estrutura ideal para você colocar em prática sua experiência em sala de aula. Conheça mais sobre o curso de nutrição.

Por Lara Tôrres

Não podemos esperar o mês de novembro chegar para debater o racismo no Brasil, visto que o problema está presente no cotidiano todos os dias, impactando o dia a dia e prejudicando - quando não encerrando - a vida de muita gente.

A realidade é trágica: 11 estados do Brasil não coletam ou não divulgam informações completas sobre a etnia das pessoas mortas por policiais no ano de 2021, e mesmo assim o percentual de vítimas fatais de violência policial que são negras chegou a 81,5%. 

Os dados são de um levantamento realizado pelo portal g1, baseado no Monitor da Violência - fruto de parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e o Núcleo de Estudos da Violência da USP.

Desde o ano de 2018, quando a vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, foi executada a tiros junto ao seu motorista, Anderson Gomes, as discussões sobre a pauta antirracista ganharam força no Brasil, e também no resto do mundo, especialmente depois do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, asfixiado por um policial branco.

O crescimento do debate social sobre o racismo é notório também na esfera judicial e política. Na quarta-feira (11), a Coalizão Negra por Direitos, em parceria com outros movimentos sociais como as Mães de Maio, Mães de Manguinhos e Mães da Maré, protocolou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação pedindo o reconhecimento do genocídio da população negra brasileira. 

Essa constância maior do debate público sobre o racismo estrutural na sociedade brasileira vem acompanhado de um elemento essencial para que o país consiga alcançar qualquer avanço: a multiplicação das vozes de pessoas negras pautando a discussão nas mais diversas mídias.

Considerando a importância que tem o ato de ouvir as pessoas diretamente interessadas, prejudicadas e impactadas por um problema social tão sério, abrangente e antigo como o racismo no Brasil, respeitando o lugar de fala de todos, nós da UNAMA decidimos apresentar a você uma lista com personalidades negras importantes no movimento antirracista no país:

Djamila Ribeiro 

Djamila Taís Ribeiro dos Santos é filósofa, feminista negra, escritora e acadêmica, mestra em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Ela se tornou amplamente conhecida por seu ativismo on-line, e atualmente é colunista do jornal Folha de São Paulo, na revista CartaCapital, no site Blogueiras Negras. Também foi parte da equipe da Revista AzMina.

Por discutir racismo e filosofia de forma popular, Djamila não só ganhou notoriedade como passou a ser chamada de “filósofa pop”. Seu trabalho também lhe rendeu o cargo de secretária-adjunta de Direitos Humanos e Cidadania da cidade de São Paulo e um Prêmio Jabuti na categoria de Ensaios - Ciências Humanas, entre diversos outros feitos importantes em sua vida.

Maju Coutinho

Maria Júlia Coutinho Portes, conhecida como Maju,  é uma jornalista, apresentadora, comentarista, radialista e repórter brasileira que trabalha na Rede Globo. Formada em jornalismo em 2002, Maju teve uma carreira consistente antes de entrar na TV onde foi repórter, depois fez sucesso no posto de apresentadora de meteorologia em telejornais da emissora. 

Maju seguiu crescendo na carreira, até que se tornou, em 2019, a primeira mulher negra a fazer parte, de forma fixa, da equipe do Jornal Nacional. A jornalista também apresentou o Jornal Hoje antes de anunciar, em outubro de 2021, que passaria a integrar a equipe do Fantástico. 

Maju Coutinho não é “apenas” uma grande jornalista, como discute clara e abertamente a questão racial na TV de maneira contundente e firme, o que infelizmente também lhe rendeu ataques racistas na internet. A justiça, contudo, foi feita: dois homens foram condenados por racismo e injúria racial à jornalista utilizando perfis falsos, além de corrupção de menores pela indução três adolescentes a praticarem o mesmo crime.

Emicida

Leandro Roque de Oliveira, mais conhecido pelo nome artístico Emicida, é um rapper, cantor, letrista e compositor, considerado uma das maiores revelações do hip-hop do Brasil da década de 2000. A primeira aparição do rapper na mídia – fora das batalhas de improviso – foi com o single "Triunfo", acompanhado de um clipe com mais de 8 milhões de visualizações no YouTube. 

Emicida lançou seu trabalho de estreia em 2009, uma mixtape chamada “Pra quem já Mordeu um Cachorro por Comida, até que eu Cheguei Longe…”, pela sua própria gravadora. Em 2010, lançou seu segundo trabalho, o EP “Sua Mina Ouve Meu Rep tamém”, e a também mixtape Emicídio. O cantor já atuou como repórter nos programas Manos e Minas, da TV Cultura, e no “sangue B” da MTV Brasil.

O álbum “Sobre Crianças, Quadris, Pesadelos e Lições de Casa…” que lhe rendeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Urbana. Em 2019, lançou o “projeto amarelo" que envolve um álbum de mesmo homônimo, podcast, documentário e um show ao vivo, publicados pela Netflix.

Elza Soares (23 de junho de 1930 -  20 de janeiro de 2022)

Elza Gomes da Conceição, conhecida como Elza Soares, foi uma cantora, compositora musical e puxadora de samba-enredo que, em 60 anos de uma aclamada carreira, flertou com diversos gêneros musicais: samba, jazz, samba-jazz, sambalanço, bossa nova, mpb, soul, rock e música eletrônica.  

Músicas como "Se Acaso Você Chegasse" (1960), "Boato" (1961), "Cadeira Vazia" (1961), "Só Danço Samba" (1963), "Mulata Assanhada" (1965) e "Aquarela Brasileira" (1974) são sucessos dela, que foi eleita pela Rádio BBC de Londres como a cantora brasileira do milênio, em 1999 e aparece na 16ª posição da lista das 100 maiores vozes da música brasileira elaborada pela revista Rolling Stone Brasil.

Sua história de vida foi difícil: nasceu numa família com dez irmãos, na favela da Moça Bonita, atualmente Vila Vintém, no bairro de Padre Miguel, no Rio de Janeiro, e ajudava a mãe com serviços domésticos. 

Aos 21 anos, viúva e com quatro filhos, tendo já perdido dois recém-nascidos para a desnutrição, e uma filha sequestrada, trabalhava como faxineira e precisava de remédios para uma das crianças, que estava com pneumonia.

Confiante em seu talento para cantar, Elza se inscreveu no concurso musical do programa de rádio “Calouros em Desfile”, apresentado pelo compositor Ary Barroso. Para a apresentação, usou um vestido da mãe, aproximadamente vinte quilos mais gorda, ajustado com alfinetes de fralda. 

Quando subiu ao palco, foi recebida com gargalhadas e ridicularizada por Ary, que perguntou: "De que planeta você veio, minha filha?", ao que Elza rebateu: "Do mesmo planeta que o senhor, Seu Ary. Do planeta fome". Sua performance abriu portas para alguns trabalhos, gravações e o início de sua carreira artística, marcada por obstáculos impostos pelo racismo nos primeiros anos.

Carolina Maria de Jesus (14 de março de 1914 — São Paulo, 13 de fevereiro de 1977)

Escritora, cantora, compositora e poetisa, muito conhecida por seu livro “Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada”, publicado em 1960, que lhe consagrou como uma das primeiras escritoras negras do Brasil. 

Carolina viveu por muito tempo com seus filhos na - hoje extinta - Favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si e seus 3 filhos como catadora de papéis. Foi nesse período que seu diário se transformou em livro com o auxílio do jornalista Audálio Dantas, posteriormente traduzido para 14 idiomas, com mais de um milhão de exemplares vendidos.

Conte-nos nos comentários: quem são as pessoas negras que você mais admira pela luta contra o racismo?