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Você conhece os primeiros nomes da luta gay?

Grandes nomes marcaram e marcam a luta contra a homofobia e pelos direitos iguais. Conheça alguns deles!
Rebeca Ângelis Por: 26/03/2019 - 11:53
Você conhece os primeiros nomes da luta gay?
Você conhece os primeiros nomes da luta gay?

As histórias de luta que percorremos até hoje não foram feitas apenas pelas pessoas heterossexuais que elencam livros. Ao longo das décadas, muitos homossexuais tornaram-se heróis, principalmente na busca por direitos iguais. Uns foram aceitos pelo seu tempo. Outros, por sua vez, julgados constantemente. Tudo isso em épocas nas quais a orientação sexual não era esclarecida para a sociedade.

A condenação de homossexuais tem início com a ascensão das religiões monoteístas. Em 533, o imperador cristão Justiniano assinou a primeira lei que proibia as práticas homossexuais. E a pena pelo “crime” podia chegar à morte. Já nos séculos seguintes, a história da comunidade gay foi marcada por condenações, perseguições e assassinatos. Esses, tiveram como contraponto grandes feitos na política, ciência e nas artes.

De lá para cá, grandes nomes marcaram essa história de luta contra a homofobia e pelos direitos iguais. Conheça!

1.Harvey Milk

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Harvey Bernard Milk foi um político e ativista gay norte-americano. Foi também o primeiro homem abertamente gay a ser eleito a um cargo público na Califórnia, nos Estados Unidos. O fato aconteceu em 1970, época em que a sociedade era extremamente conservadora. Milk tornou-se representante distrital de São Francisco e discursava em favor da liberdade e tentava dar esperança aos gays.

Seu ativismo foi tão importante na luta gay que, 11 meses após ser eleito, conseguiu aprovar uma lei sobre os direitos dos homossexuais de São Francisco. O militante foi assassinado um ano após sua posse no cargo público.

2.Marsha P. Johnson

Auto-identificada drag queen, Marsha P. Johnson era uma mulher negra trans. Era também profissional do sexo e ativista que lutava por igualdade de gênero. Johnson era conhecida como defensora dos direitos homossexuais e vista como uma figura materna para drag queens, mulheres trans e jovens sem teto, na Christopher Street, em Nova Iorque.

Sua luta pelos direitos homossexuais ganham destaque na revolta de Stonewall, em 1969. Nessa época, Marsha foi fundadora da Frente de Libertação Gay e também co-fundadora da organização de defesa de travestis STAR (Street Transvestite Action Revolutionaties), junto com sua amiga Sylvia Rivera.

3.Karl Heinrich Ulrichs

Resultado de imagem para Karl Heinrich UlrichsConsiderado por muitos como o pioneiro do movimento homossexual, Karl foi também a primeira pessoa a “sair do armário” publicamente. Ulrichs era juiz na Alemanha e foi forçado a se aposentar em 1853, depois que um colega descobriu que era gay. Depois de se aposentar, foi então que se tornou um ativista dos direitos gays. Entre suas ações, Karl escrevia panfletos sobre ser gay na Alemanha. No dia 29 de agosto de 1867, também teve uma importante participação em Munique, no Congresso dos Juristas. Karl discursou exigindo direitos iguais para todas as sexualidades.

4.Michael Dillon

Resultado de imagem para Michael DillonMais que um nome, Michael Dillon foi o primeiro homem trans a fazer uma faloplastia, uma construção cirúrgica de um pênis. Além disso, alguns historiadores também revelam que ele foi a primeira pessoa a fazer terapia hormonal com testosterona, em 1939, para começar sua transição.

Michael era médico e servia na área naval. Quando a imprensa descobriu que ele não tinha nascido homem, ele começou a ser perseguido e teve que fugir para a Índia. Lá, ele fez votos e se tornou um monge em um monastério budista.

5.Simon Nkoli Resultado de imagem para Simon Nkoli

Era visto por muitos como o herói central da luta dos gays e lésbicas na África do Sul. Simon Nkoli era ativista antiapartheid, dos direitos gays e do HIV/AIDS. Ele foi responsável por fundar a Gay and Lesbian Organisation of the Witwatersrand (GLOW). Em 1990, Nkoli e Glow organizaram a primeira marcha do orgulho em Johanesburgo. Além disso, tiveram um papel importante em convencer o African National Congress, partido político líder da África do Sul, a reconhecer os direitos dos gays e lésbicas no país. Cinco anos depois, Nkoli anunciou ao mundo que era HIV positivo e começou a trabalhar para desestigmatizar o vírus do HIV/AIDS.

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