Mês de julho iniciou, junto com ele às férias escolares. Para quem vai viajar e tem um animal de estimação é necessário ficar atento a alguns cuidados básicos. Os tipos de transporte, as obrigatoriedades em hospedagens e vacinas são algumas informações importantes e necessárias para desfrutar da viagem e ficar quite com a saúde e bem-estar de todos.
O primeiro passo antes da viagem, segundo a médica veterinária e professora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Aryane Melo, é vacinar os pets. “Independentemente da distância, não tem como sair com um animal sem antes procurar um veterinário. É necessário atualizar a caderneta de vacinação. Fazer exames para ver as condições de saúde desse animal”, lembra Aryane, especialista em animais de pequeno porte.
Com o atestado de saúde em mãos, o segundo passo é conferir como vai ser feito o transporte desse animal. Cada companhia, seja de transporte terrestre, aéreo ou fluvial, tem as recomendações. “As empresas exigem, na maioria das vezes, caixa de transporte rígida. Em outros casos, permitem as sacolas de transportes. Antes de comprar esses suportes vale ficar atento à altura, se o animal está confortável e se consegue mudar de posição dentro do produto”, alerta a veterinária. Atualmente não é mais permitido dopar o animal. Em alguns casos, para a integridade do bichinho ou por conta vômitos e enjoos, alguns veterinários indicam calmantes ou tranquilizantes.
Para os voos internacionais as regras permanecem as mesmas. Porém, dependendo do país, as leis são mais rígidas. “Cada país tem uma exigência. Uma dica é entrar no site do Ministério da Agricultura e verificar relação das exigências de cada país. No geral, o animal deve ter carteira de vacinação, passaporte animal, ser microchipado, ter vacinações em dia e fazer exame para sorologia para raiva animal”, indica a docente.
Normalmente essas viagens de longa distância precisam ser planejadas com antecedência. Algumas raças precisam viajar pela noite, por conta da temperatura. Outras são proibidas, por problemas respiratórios. “Algumas viagens internacionais devem ser programadas com até um ano antes. Alguns países são tão rígidos, como a Inglaterra, que os animais precisam passar quarentena para a verificação de doenças”, ressalta.
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