A vontade de estudar e ser uma profissional renomada na área de comunicação faz com que a jovem Carla Alves percorra quatro cidades diariamente para chegar à UNAMA – Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela. Estudando pela primeira vez na capital, a acadêmica de 20 anos é um exemplo de que limites territoriais não são empecilhos para a realização de um sonho. Hoje, no 4º semestre, ela é uma das alunas destaque no curso de Jornalismo.
Moradora do município de Santa Bárbara do Pará, a cerca de 50km de Belém, a estudante precisa acordar às 4h30 para não se atrasar. Com quatro conduções diárias, mais alguns trechos a pé, ela consegue chegar a tempo para as primeiras aulas do dia. A estudante lembra que em todos os testes vocacionais o curso de comunicação sempre esteve presente. “Pensei de ir para a publicidade, mas acabei me apaixonando pelo jornalismo e decidi fazer. Todas as outras profissões não se encaixavam. Foi aí que percebi que precisava sair do meu aconchego e ir estudar, correr atrás, sem me importar com a distância ou com o fato de ter que acordar muito cedo todos os dias. A vontade que eu tenho de vencer, de terminar a minha faculdade, é bem maior do que todas estas dificuldades”, disse Carla.
A determinação em mudar a própria história fez com que pesasse na hora de escolher a UNAMA para cursar jornalismo. “A UNAMA tem a preocupação de ter professores bem qualificados. Isso é muito legal. Aqui, é o único lugar que eu encontrei a melhor oferta de estrutura para me tornar uma profissional diferenciada no mercado lá na frente. Não tenho o que reclamar”, disse a aluna.
Faltando mais dois anos para o fim da graduação, a acadêmica, que passa mais de duas horas no trânsito para sair da UNAMA até a sua residência, tem a certeza de que todo o esforço valerá a pena. “Muitas pessoas da minha sala falam: ‘Nossa, você não deve estar raciocinando direito. Vem de lá estudar aqui’. Essas pessoas não entendem. A verdade é que quando a gente tem um sonho, vale agarrá-lo na primeira oportunidade. É isso que tenho feito”, finaliza.
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