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UNAMA promove oficina de reutilização de óleo para confecção sabão

A programação é gratuita, acontece dia 22 de janeiro, no Laboratório de Bioquímica, no campus Alcindo Cacela, de 9h às 12h
Assessoria de Comunicação Por: Rayanne Bulhões 14/01/2019 - 17:10
Imagem mostra sabão
A programação é gratuita e aberta ao público
É pensando em diminuir os danos ambientais em rios paraenses que a UNAMA – Universidade da Amazônia, por meio do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental, promove no dia 22 de janeiro, a oficina “Criação de Sabão Ecológico”. A programação é gratuita, acontece no Laboratório de Bioquímica, no campus Alcindo Cacela, de 9h às 12h.
 
Ao todo estão sendo ofertadas 40 vagas à comunidade. A atividade vai mostrar na prática os danos causados por esse material químico na natureza e como podemos ajudar o ecossistema. Em 500 ml de óleo do cozinha reutilizado é possível fazer uma barra de sabão, tamanho médio. As finalidades são várias. Pode servir para lavar roupa, louças, carro, entre outros.
 
Para o coordenador do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da UNAMA, Leonardo Araújo, é extremamente preocupante a quantidade de material que sai das residências, restaurantes, indústrias e vão parar em mananciais. “Segundo alguns autores, um litro de óleo pode contaminar até dez litros de água. Ou seja, a água tem um poder de diluição muito grande. Não precisa de muito óleo para contaminar. O óleo de cozinha não tem tanto poder de destruição quanto um óleo combustível – na mesma proporção - mas quando a gente fala de uma cidade, a maioria sem tratamento de esgoto, o óleo de cozinha torna-se muito prejudicial, porque ele é despejado diretamente nos rios”, ressaltou o coordenador.
 
O óleo em contato com a água forma uma espécie de película. Com a camada extra, há uma dificuldade maior em relação à entrada de luz na água, gerando mortes e não proliferação de organismos vivos, base da cadeia alimentar aquática. Há também a diminuição de oxigênio nesses reservatórios. Como consequência, morte de peixes e outros animais marinhos. A água fica imprópria ao banho e consumo. O tratamento, além de caro, demora muito tempo para que a natureza se reequilibre por total. “Este curso, além de gerar uma capacitação para outras pessoas e que podem se beneficiar com a venda em uma escala maior, ajuda o Pará a reduzir um pouco a contaminação”, finaliza o professor.
 
A atividade é integrada ao projeto Capacita, do grupo Ser Educacional, que vai ofertar, nos meses de janeiro e fevereiro, mais de 8 mil vagas em cursos de assistência e capacitação em todos os campi. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de janeiro, no link.
 
 
 

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