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Tecnologia ultrapassa fronteiras e promove conhecimento

Sem atividades presenciais, Faculdades aproveitam para realizar palestras on-line com profissionais que moram fora do país
Assessoria de Comunicação Por: Paulo Feijó 26/05/2020 - 14:41
Se ainda existiam dúvidas de que a tecnologia também ajuda a aproximar as pessoas, a pandemia do novo coronavírus tem rechaçado esta hipótese. Com a necessidade de isolamento social, a internet tem sido a única forma de ter contato com um parente, amigo, assistir um show ou mesmo adquirir conhecimento sobre diversos temas.
 
Diversas Instituições de Ensino Superior (IES) têm aproveitado este momento em que não há atividades presenciais para realizar encontros com profissionais que, possivelmente, não conseguiriam comparecer para um evento nas unidades, mesmo se a pandemia não existisse. São especialistas e nomes de destaque que moram em outros países e que se disponibilizam a participar de bate-papos com estudantes e com o público em geral, levando conhecimento e conteúdo para quem está em casa.
 
Este é o caso das Instituições mantidas pelo grupo Ser Educacional. UNAMA, UNINASSAU, UNINABUCO, UniNorte, UNG e UNIVERITAS estão utilizando este momento para qualificar ainda mais o momento de aprendizagem. “Temos que aprender com este momento. Graças a tecnologia, pudemos realizar uma palestra com um nome de peso do jornalismo português, como Hélder Silva, com professores de universidades lusitanas, entre outros”, destaca o coordenador do curso de Jornalismo da UNINABUCO Recife, Luís Boaventura.
 
Até o momento, as Instituições já produziram mais um milhão de Lives nas redes sociais e aulas nas plataformas digitais. Além de Hélder Silva, estiveram entre os convidados internacionais os jornalistas Rodrigo Alvarez, Rodrigo Carvalho e Sônia Bridi; o professor da Universidade Fernando Pessoa em Portugal, Jorge Pedro Sousa; a pesquisadora brasileira da Universidade de Cambridge,  Lívia Souza; o doutorando em Psicologia na Universidade de Lisboa, Emerson Bú; o fisioterapeuta do time chinês Shijiazhuang Ever Bright, Rodrigo Cavendish; a pesquisadora da Universidade de Michigan, Alessandra Campos; entre outros.
 
“O isolamento social abre a oportunidade para que possamos qualificar as nossas aulas, levando para os alunos a experiência de profissionais de destaque não apenas da nossa região, mas do mundo inteiro”, destaca o coordenador do curso de Psicologia da UNINASSAU Campina Grande, Bruno Medeiros, que mediou uma Live com uma pesquisadora brasileira da Universidade de Cambridge.
 
Isolamento também proporciona parceria entre instituições
 
A tecnologia também tem proporcionado momentos diferentes entre diversas instituições de ensino. Assim como tem acontecido com diversos artistas que produzem Lives em parceria, Faculdades também estão se unindo para promover congressos, simpósios e palestras. A ideia é levar os profissionais de uma IES para conversar com alunos de outras. O conceito tem sido benquisto e possibilitado uma integração entre estados brasileiros.
 
Em São Paulo, por exemplo, a prática tem sido bastante utilizada para integrar os estudantes com profissionais de destaque no Nordeste. Já na região Norte, a busca tem sido por uma aproximação não apenas com a região vizinha, mas também com Instituições do Sudeste. “Esse é um momento que precisamos nos unir e nos reinventar. E a tecnologia está nos proporcionando chances que eram dificultadas com a barreira da distância. Se todos estamos assistindo aulas por plataformas digitais, podemos sim juntar professores e turmas de duas Instituições diferentes”, destaca o reitor da Universidade UNG, de Guarulhos, Eloi Lago. A IES já promoveu Lives em parceria com Instituições de Pernambuco, Paraíba, Bahia, entre outros.
 
“Essa integração foi uma forma que encontramos para trazer novidades e aumentar o interesse dos nossos estudantes, e até mesmo do público em geral, sobre as oportunidades de aprender sem sair de casa”, explica a reitora da UNAMA – Universidade da Amazônia, Betânia Fidalgo. “A quarentena tem nos mostrado que a educação pode romper todas as barreiras. Mesmo com o isolamento social, podemos sim continuar aprendendo todos os dias e, acima de tudo, podemos criar novas formas de aprender e ensinar”, conclui a reitora.
 

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