Manter-se ativo praticando exercícios físicos se tornou um desafio para a população, principalmente com o isolamento social, uma das medidas de prevenção contra do coronavírus. O risco de se tornar uma pessoa sedentária pode ser grande nesse momento. Segundo a revista científica internacional The Lancet, a falta de atividades físicas mata cerca de cinco milhões de pessoas por ano. O número de mortes é equivalente ao do tabagismo e maior do que os índices de obesidade.
De acordo com o coordenador do curso de Educação Física da UNAMA Ananindeua, Luan Carmo, as principais consequências do sedentarismo são o desenvolvimento de doenças crônico degenerativas. “O fato de a pessoa ser sedentária é semelhante ao hábito de fumar. Os danos são os surgimento de tipos de câncer, acelera o envelhecimento e maiores riscos de desenvolver diabetes e a hipertensão. A falta do exercício pode afetar a disposição, a qualidade do sono, dores nas articulações como joelho e ombros”, afirmou.
Uma pessoa sedentária é aquela que pratica menos de 30 minutos de exercícios físicos por dia, segundo o professor. “Existem outras modalidades de classificação que também que nivelam o nível de sedentarismo como à intensidade do esforço. Sempre recomendamos que seja feito com um profissional qualificado. É necessário analisar os dados fisiológicos da pessoa. A educação física está se reinventando com tele treinamentos, considerando os objetivos de cada pessoa, mas o importante é que um profissional da área esteja sempre supervisionando as atividades”, disse Luan Carmo.
O Ministério da Saúde recomenda a prática da atividade física como um benefício para a mente e para o corpo. Muito além de manter ou perder peso, o ministério indica atividade física como fortalecimento de ossos e músculos, redução da ansiedade e estresse e melhora na disposição e estimula o convívio social.
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