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Recuperando a comunicação: confira áreas de atuação no fonoaudiólogo

Profissional atua não só no treinamento de uma boa eloquência, como também na prevenção e reabilitação orofacial
Por: Camilla de Assis 07/12/2018 - 15:59
Freepik
Muitas vezes, crianças precisam ser atendidas por fonoaudiólogos
Muito além da voz, o profissional de fonoaudiologia trabalha com a comunicação geral de uma pessoa. E dentro dessa perspectiva, o mercado de trabalho se mantém aquecido para quem quer ser responsável por prevenir, resgatar e restaurar o ato de transmitir informações. Entre diversas áreas, o fonoaudiólogo transita por segmentos que vão muito além do conhecido pela sociedade.
 
Dados divulgados pelo Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFF), o início da profissão no Brasil surgiu na década de 30, quando médicos perceberam a necessidade da profilaxia e correção de erros de linguagem de crianças na idade escolar. Mas, apenas após outros 30 anos foi iniciado o ensino da área, com a criação do curso tecnólogo no estado de São Paulo. Apenas nos anos 1970 movimentos lutaram pelo reconhecimento do curso e da profissão. 
 
Ainda segundo os dados do CFF, atualizados em dezembro de 2017, o Brasil possui 42.420 profissionais regularizados na área. A 9ª região de atuação do Conselho, correspondente ao Norte do país, agrega 2.083 fonoaudiólogos. De acordo com a presidente do CFF, Thelma Costa, há espaço para todo mundo no mercado de trabalho. “O panorama é bom, existem empregos, as empresas contratam. Mas é importante frisar que os fonoaudiólogos ainda trabalham muito por conta própria, montando consultórios e em clínicas com outros colegas de trabalho”, aponta.
 
Confira abaixo algumas das áreas de atuação do fonoaudiólogo
 
Audiologia
Nessa área, o fonoaudiólogo é responsável por fazer exames de capacidade auditiva, além de realizar o diagnóstico desse processo nas pessoas. Caso haja algum problema com a audição, o profissional é quem deve receitar um aparelho auditivo e uma possível terapia.
 
Linguagem
Área muito buscada para crianças que estão aprendendo a oralidade, a linguagem trata de gagueiras, afasias - perda da capacidade de comunicação devido a doenças que acarretam em problemas neurológicos, como acidente vascular cerebral (AVC).
 
Motricidade orofacial
Voltada para o tratamento de pessoas que têm algum tipo de alteração na estrutura da boca e, assim, dificuldade de respiração, sucção, mastigação, deglutição e fala. A atuação do fonoaudiólogo para esta área vai desde o nascimento até os últimos dias de vida. Essa vertente da profissão também pode contribuir para melhor aspecto da estética facial.
 
Fonoaudiologia do trabalho
Dentro de empresas, os profissionais de fonoaudiologia atuam no acompanhamento, realização de exames relativos à voz e à fala em funcionários.
 
Neurofuncional
Essa vertente da profissão busca o trabalho com crianças que tenham nascido ou adquirido alguma condição que as façam ter perda da comunicação. Pequenos com paralisia infantil, microcefalia, entre outras condições, são atendidos por esse especialidade. Nela, é possível não apenas ter terapia da fala, como também da mastigação, deglutição.
 
Saúde coletiva
O fonoaudiólogo atuante em saúde coletiva é responsável por elaborar, promover e executar políticas públicas para contribuição da profissão para com a sociedade.
 
Fonoaudiologia educacional
Inserido nas escolas, o fonoaudiólogo atua na prevenção e diagnóstico de condições que dificultem a comunicação das crianças. Dentro dessa perspectiva, os profissionais também atuam junto aos docentes, na orientação de como lidar com crianças com gagueira, por exemplo.
 
Segundo Thelma Costa, a quantidade de áreas de atuação de um profissional de fonoaudiologia aumenta as chances de estar empregado. “Os hospitais, por exemplo, perceberam que o trabalho de um fonoaudiólogo é importante para a recuperação do paciente e faz com que o período dentro do hospital diminua, explica. 
 
A presidente do CFF ainda ressalta para a abrangência de intervenções do fonoaudiólogo. “Atuando em diversas faixas etárias, o fonoaudiólogo é responsável por fazer o teste da linguinha e da orelhinha no recém-nascido; orientação a adolescentes sobre o uso de fones de ouvido e cuidados com a audição; assim como terapias em idosos já no final da vida, para que não haja sofrimento em ações como deglutição de alimentos”, salienta Thelma. 
 
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