A proteção da pele contra as radiações solares são necessárias mesmo durante o isolamento social. Isso porque especialistas alertam sobre a importância do protetor solar em casa. Mesmo em ambiente domiciliar, os raios UVA conseguem atingir a camada mais profunda da pele.
Manchas, envelhecimento precoce e até câncer de pele são algumas da consequências quando não se usa o protetor solar. A coordenadora do curso de Estética e Cosméticos da UNAMA, Elizabeth Rodrigues, afirma que as radiações UVA, UVB e a Visível produzem radicais livres, que oxidam e danificam as células, causando prejuízos a médio e longo prazo. “Nos dias de isolamento, muito vem se falando em proteção contra a luz azul ou luz visível, que é emitida por luzes artificiais através de locais com muita iluminação, televisores, tablets, celulares e computadores. Por isso, mesmo em casa é necessário usar foto proteção na face, pescoço, colo e mãos. Para uma boa proteção o FPS (fator de proteção solar) ideal é a partir de 30”, afirmou.
Os casos mais frequentes dos atendimentos feitos pela Clínica de Estética da UNAMA, antes do isolamento, eram relacionada às manchas na pele ou foto envelhecimento, por não fazerem uso correto do protetor solar. “O público é sempre variado. Homens e mulheres paraenses se preocupam com a saúde da pele de modo geral. Porém, algumas pessoas só usam protetor ao acordar. A aplicação deve ser renovada a cada três horas. Se a pessoa estiver fazendo uso de ácidos, o recomendado é a cada duas horas, pois após este tempo perde a eficácia”, explicou.
A professora dá dicas de como proteger a pele em casa. “É bom manter os cuidados diários como lavar a pele com um sabonete neutro próprio para o rosto. Em seguida, use um tônico para manter o equilíbrio da pele. Tenha um hidratante diário em forma de fluido, pois são mais leves, com fator de proteção solar. Repita a cada três horas. À noite, pode usar um creme com ativos específicos para cada tipo de pele”, concluiu.
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