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Profissão DJ: não é tecnologia, é formação

Os profissionais mostram que estão antenados à indústria fonográfica e afastam a ideia de que para exercer o ofício basta ter um bom equipamento ou ter um Pen Drive com bastante espaço
Por: Elaine Guimarães 12/03/2019 - 16:21

Desde o começo dos anos 1970, os DJs são responsáveis por comandar festas e casas noturnas, assim como, entreter o público. Com mixagens de vinil que, posteriormente, foram substituídas pelas de cd e, hoje, pelas de streaming, o profissional conquistou seu espaço. Nas apresentações, os DJs mostram que estão antenados à indústria fonográfica e afastam a ideia de que para exercer o ofício basta ter um bom equipamento ou ter um Pen Drive com bastante espaço.

Na profissão há pouco mais de dois anos, Rafael Cavalcanti explica que a escolha pelo ofício foi por gostar de música eletrônica e sempre acompanhar os amigos DJs. "Antes de me tornar DJ, promovia festas em boates de Fortaleza, acompanhava meus amigos. Sempre gostei de música eletrônica e isso motivou a escolha pela profissão”. Ele, que divide o tempo entre a sala de aula, lecionando matemática, e as baladas, ressalta que, antes de exercer a função, realizou um curso, com aulas teóricas e práticas, dado por uma amiga DJ.

Cavalcanti aponta que entender de música é fundamental para quem deseja iniciar a carreira, que é reconhecida pelo MInistério do Trabalho. “Você não só precisa entender de música, como conhecer vários estilos e estar ligado com as canções do momento. Existe diferença entre DJ e Producer. DJ é quem toca as músicas produzidas pelo Producer. Mas uma coisa não exclui a outra”, pontua.

Para quem deseja começar na profissão, o DJ destaca alguns passos. "Para se tornar DJ, você precisa fazer um curso com aulas teóricas e práticas, frequentar baladas, conhecer outros DJs para trocar experiência e conhecer produtores de festas para poder ser contratado [...] Pra você se tornar DJ é muito fácil. Agora, permanecer no mercado isso sim que é o desafio que não tem hobby que segure se você realmente não amar a profissão", destaca.

No entanto, nem tudo é jogo de luz e batidas dançantes na vida destes profissionais. Mesmo com nomes renomados na cena, os DJs ainda enfrentam a falta de valorização por parte de alguns contratantes. “Há muita gente despreparada que oferece um cachê muito abaixo do valor. Isto atrapalha bastante o mercado. Para aqueles que conseguem se valorizar, a remuneração ajuda  nos investimentos, como fones, Pen Drives, fotos, entre outras demandas”, afirma.

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