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Planejamento financeiro familiar é a solução para escapar das dívidas

Professora da UNAMA dá dicas de como se organizar em relação às despesas de início de ano
Assessoria de Comunicação Por: 20/01/2017 - 12:17
A professora Ivana Drago, coordenadora do curso de Ciências Contábeis, da UNAMA fala sobre fianças pessoais

Gastos acumulados das festas de fim de ano somados às despesas típicas do início podem aplacar a tranquilidade das férias de muita gente. Para que isso não aconteça, é necessário planejamento. Os tempos são de crise financeira e instabilidade econômica, portanto se antecipar é fundamental. Se programar para as despesas, planejar para evitar dívidas, poupar para emergências e não perder o controle dos gastos, para não acabar passando o ano inteiro pagando contas, são objetivos que devem estar sempre em mente.

 A professora Ivana Drago, coordenadora do curso de Ciências Contábeis, da UNAMA, traz dicas sobre este tema:

Como montar uma planilha de receitas e gastos ajuda no controle do dinheiro?

Utilizar uma planilha de controles de finanças pessoais, registrando as entradas de dinheiro e categorizando os gastos, torna possível saber onde cada centavo é aplicado, quais despesas consomem mais recursos, identificar possíveis gastos desnecessários, economizar, etc., ajudando não só a evitar e repetir erros, como também a planejar futuros investimentos.

Muitas pessoas se esquecem de calcular se a renda mensal suporta novos gastos além das despesas recorrentes, por isso escolhem suavizá-los em longas parcelas na hora da compra. Quais são os riscos de um parcelamento de longo prazo?

O ideal é economizar primeiro e comprar à vista com desconto depois, porém este não é um hábito da maioria dos brasileiros. Geralmente não há vantagem nas compras a prazo porque se paga também juros de financiamento, ou seja, acaba saindo mais caro. Então além de pagar mais, a pessoa compromete sua renda por um longo tempo, o que pode impedir de investir em algo de maior importância. Outro risco que deve se levar em conta é uma possível incapacidade futura de pagar o compromisso no caso, por exemplo, de desemprego.

Negociar dívidas antigas em busca de abatimentos nas multas e juros é algo que pode ser feito em qualquer época do ano?

Sim, sempre o credor estará disposto a negociar. Alguns bancos ou empresas, inclusive financeiras, fazem promoções em determinadas épocas do ano, geralmente quando sabem que o consumidor pode ter uma folga de dinheiro (como no final do ano com o 13º salário), o que pode ser uma boa opção. Não devendo o consumidor esquecer-se dos compromissos de caráter anual logo no início do ano como material escolar, IPTU, IPVA, etc.

 Buscar descontos no pagamento à vista, desde o IPTU até o material escolar, deve se tornar um hábito?

Sim, como dito anteriormente, sempre o melhor é economizar primeiro e comprar/pagar depois, evitando financiamentos, e consequente o pagamento de juros, e ainda conseguir descontos.

Envolver toda a família, inclusive as crianças, na hora da definição de gastos, e ser sincero em relação à situação financeira, ajuda na formação de pessoas mais conscientes economicamente?

Com certeza. Educação financeira tem de começar desde cedo. Ensinar a criança a poupar, gastar dentro de sua disponibilidade e sempre ter uma reserva financeira irá fazê-la um adulto conscientizado economicamente.

 

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