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Orçamento familiar na ponta do lápis

Algumas dicas para manter o orçamento mensal mais saudável e evitar o endividamento são essenciais
Assessoria de Imprensa Por: Lana Mota 14/08/2019 - 15:20
Imagem mostra homem fazendo anotações
Algumas dicas essenciais podem ajudar em um melhor rendimento

Diante de uma economia em recessão, com elevada taxa de desemprego e com empresas fechando, é importante controlar os gastos mensais para evitar, ou reduzir, os efeitos de possíveis surpresas que possam dificultar o orçamento familiar. Planejar sempre é a melhor opção para evitar muitos gastos desnecessários.

De acordo com o coordenador do curso de administração da UNAMA – Centro Universitário da Amazônia, Wladimir de Melo, algumas dicas essenciais podem ajudar em um melhor rendimento, fazendo com que as pessoas se estimulem a gastar com que realmente importa.

1 - Renda familiar x custos mensais: É fundamental saber qual é a renda da família e também elaborar uma relação dos gastos mensais essenciais, assim fica mais fácil evitar a compra de itens supérfluos e também a compra por impulso.

2- Análise da necessidade de cada um dos gastos fixos mensais: Todos os itens relacionados como necessidade mensal são realmente importantes? Em boa parte dos casos, só com essa análise, é possível reduzir as despesas das famílias em cifras entre 20% ou 30% (troca do plano de celular e de TV a Cabo, substituição de produtos por marcas menos conhecidas, compras em armazéns, etc). Alguns custos que parecem inofensivos podem comprometer desnecessariamente a renda mensal (consumir menos água pode economizar energia para encher a caixa d´agua com a bomba, desligar os aparelhos eletrônicos na tomada pode reduzir o consumo de energia em até 15%, etc.).

3- Cuidados com o cartão de crédito e cheque especial: os juros do cartão de crédito (450% ao ano) e cheque especial (330% ao ano) estão entre os mais altos do mundo. Para grande parte das pessoas que não conseguem pagar integralmente o valor da fatura mensal, a dívida se torna impagável. Se precisar usar o cartão de crédito, que seja na compra de bens duráveis, que representam gastos que não se repetirão com frequência.

Para se ter uma ideia do quão o problema pode ser sério: imagine R$ 1.000 emprestados no cartão de crédito a uma taxa de juros mensal de 15%, caso o devedor passe 24 meses sem pagar nem os juros da dívida, terá que desembolsar um montante de R$ 28.625,18. Se o devedor atrasar 36 meses, a dívida que iniciou em R$ 1.000 vai para inacreditáveis R$ 153.151,85.

 

 

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