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Mudanças climáticas podem aumentar número de viroses em animais

Especialista dá dicas de como prevenir doenças desse tipo em cães e gatos
Assessoria de Comunicação Por: Vanessa Van Rooijen 18/01/2017 - 16:09 - Atualizado em: 20/01/2017 - 15:12
Em cães e gatos, a contaminação ocorre através de secreção de outros animais doentes
As estações do ano em Belém do Pará e Região Metropolitana de Belém não possuem características definidas, havendo quase sempre períodos constantes de chuvas. Quando isso não acontece, há intenso calor ou umidade. As viroses podem ocorrer ao longo do ano, não sendo consideradas sazonais. Não há estudos que comprovem a correlação dos dois fatores (viroses x clima) na Região Metropolitana de Belém, o que pode acontecer são vários surtos das viroses relacionadas com a exposição dos animais a esses vírus. É nesse momento que o cuidado com o animal de estimação deve ser redobrado.
 
De acordo com a professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia (UNAMA), Aryane Maximina Melo da Silva, em cães e gatos a contaminação ocorre através da urina, fezes e secreção de outros animais doentes, sendo transmitida pelo meio ambiente. As viroses mais comuns em cães são: cinomose, parvovirose, adenovírus e raiva. Já em gatos, é mais comum se manifestar a calicivirose, rinotraqueíte, panleucopenia e raiva.
 

 

Para aumentar o cuidado com seu pet, a professora explica que “a principal forma de prevenção para o seu animal de estimação é a vacina, que deve ser aplicada com 45 dias. Essa vacinação deve ser aliada aos cuidados anuais ao longo da vida e o manejo adequado em relação à alimentação e moradia”. Ela orienta ainda para que os donos deixem o animal protegido, em locais cobertos, evitando que ele fique com baixa imunidade, tornando-se vulnerável a viroses. Para a prevenção do animal, a doutora alerta para que o dono tenha cuidado com a vacinação, além de fazer visitas periódicas ao veterinário. 

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