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Mais de 350 animais são devolvidos à Floresta Nacional do Tapajós

Ação foi realizada pelo ZOOFIT/UNAMA em parceria com o Ibama, Instituto Chico Mendes e Corpo de Bombeiros
Assessoria de Comunicação Por: Lana Mota 15/12/2016 - 11:28 - Atualizado em: 15/12/2016 - 11:30
veterinário solta animal
O Projeto do ZOOFIT/UNAMA trabalha na recuperação de animais desde 1993

O Zoológico das Faculdades Integradas do Tapajós (ZOOFIT/UNAMA), junto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e 4º Grupamento de Bombeiros Militar  realizaram, nesta quarta-feira (15), a soltura de 351 animais. Eles estavam no processo de reabilitação no zoológico localizado no município de Santarém, Oeste do Estado do Pará e agora voltam para os seus habitats naturais, a Floresta Nacional do Tapajós (Flona Tapajós)

 

Este tipo de atividade é realizada com os animais aptos a serem devolvidos para a mata nativa depois deles passarem pelos procedimentos médicos veterinários e biológicos. Todo o processo de readaptação dura em torno de três a seis meses, de acordo com o estado clínico.

 

Durante a soltura foram disponibilizados um caminhão do Corpo de Bombeiros, caminhonetes do Ibama, ICmbio e do ZOOFIT/UNAMA, que carregaram répteis, aves e mamíferos. Entre as espécies soltas estavam 28 Jacarés Tingas; 81 Jabutis Pata Vermelha; 11 Jacarés Coroa; 06 cágados de Barbicha; 100 Tartarugas; 04 Pitiús; 89 Tracajás; 26 Aperema; 01 Onça Jaguatirica; 01 Preguiça Real e 05 Marrecos. A ação da reintrodução na natureza durou cinco horas e meia do zoológico até os ramais no 67km, 72km e 86km da Flona do Tapajós.

  

Para o  especialista em anfíbios e répteis, o herpetólogo do curso de Biologia da FIT/UNAMA,  Hipócrates Chalkidis, a ação de soltura é extremamente benéfica, porque se trata de animais com estado de saúde atestado por veterinários do zoológico, especialmente nos primeiros cuidados, nas avaliações clínicas. “A soltura não pode ser feita de qualquer forma, há todo um estudo prévio pra saber quais as espécies que residem em determinado local, quais os principais predadores, presas, para que esses animais reintroduzidos tenham a capacidade de se manter no local sem interferência. Não podemos soltar um predador em um local onde não se tem presas, pois ele vai procurar outros locais para se alimentar. A  Floresta Nacional do Tapajós tem um banco de dados com informações sobre fauna e nos permite dizer que lá foi o melhor local para fazer esta soltura”, ressalta.

 

O Projeto do ZOOFITUNAMA trabalha na recuperação de animais desde 1993, a partir da necessidade de abrigar de forma adequada os animais da fauna e flora amazônica que chegavam para estudos no curso de Ciências Biológicas das Faculdades Integradas do Tapajós (ZOOFIT/UNAMA). Inicialmente, o zoológico estava instalado na área da faculdade, mas atualmente ocupa uma área de 147 hectares, cedida em comodato pelo 8º Batalhão de Engenharia e Construção (8ºBEC) e tem em seu ambiente mais de 300 espécies identificados entre aves, mamíferos e répteis.

Galeria: 
Veterinários do ZOOFIT/UNAMA estiveram presentes em todo processoAlém do ZOOFIT/UNAMA, participaram da ação o Ibama, IBMBio e Corpo de BombeirosEste tipo de atividade é realizada com os animais aptos a serem devolvidos para a mata nativa depois deles passarem pelos procedimentos médicos veterinários e biológicosRépteis voltaram ao habitat naturalAnimais estavam no processo de reabilitação no zoológico localizado no município de Santarém, Oeste do Estado do Pará Mais de 350 animais voltaram para a Floresta Nacional do TapajósAnimais foram soltos em locais que podem abrigar e oferecer condições de sobrevivênciaAnimais receberam atestado de saúde antes de serem reinseridos na naturezaO Projeto do ZOOFIT/UNAMA trabalha na recuperação de animais desde 1993

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