O Centro Universitário da Amazônia - UNAMA, em Santarém, receberá nesta quarta-feira (23), às 9h, o segundo grupo do Intercâmbio Internacional da Universidade americana West Virgínia. São estudantes de Enfermagem e Medicina que estarão conhecendo sobre as doenças tropicais e venenos de animais peçonhentos da região amazônica.
Durante o mês de abril, o Centro Universitário recebeu mais de 70 estudantes no Laboratório de Pesquisas Zoológicas, e pretende receber em média mais 100 alunos no próximo semestre. O projeto faz parte de uma parceria entre o Centro Universitário da Amazônia – UNAMA e a Amizade Global Service-Learning / Organização Não Governamental (ONG) que trabalha com intercâmbios em várias partes do mundo.
“Criamos oportunidades para essa troca de experiência e também de formar parcerias, promovendo intercâmbios nacionais e internacionais. Recepcionar esses alunos estrangeiros é garantir que aproveitem de perto nossos projetos, além do contato direto com a natureza” ressaltou Adriana Ruspoli, coordenadora de Relações Internacionais do grupo Ser Educacional, mantenedor da UNAMA.
Estas visitas acontecem há três anos, e destacam as principais pesquisas com animais peçonhentos realizadas pelos acadêmicos da instituição na região. Quem irá acompanhar os estudantes e também palestrar sobre os cuidados que se deve ter ao adentrar na Floresta Amazônica, será o coordenador do curso de Ciências Biológicas – Hipocrates Chalkidis.
De acordo com o docente, o envenenamento por serpentes e escorpiões é um problema de saúde pública de relevância, especialmente em populações de áreas rurais de países tropicais e subtropicais, com um baixo índice de desenvolvimento humano. “Nosso objetivo como difusor de conhecimento cientifico, é mostrar para estes alunos a realidade dos acidentes causados por estes animais peçonhentos que são responsáveis por um grande número de casos na região”, destaca o docente.
A região do Oeste do Estado do Pará é a rota de vários estudantes que acabam conhecendo a realidade dos povos que vivem da pesca e agricultura familiar. Além de conhecerem as necessidades das comunidades ribeirinhas ao longo do Rio Amazonas e de seus afluentes, Tapajós, Trombetas e Arapiuns.
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