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Grupo de estudos discute a educação inclusiva no estado

Alunos do curso de Pedagogia já apresentaram os primeiros artigos em congresso nacional
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 08/11/2019 - 17:42 - Atualizado em: 11/11/2019 - 10:46
Imagem mostra alunos durante o grupo de estudo
Alunos cursam o 4º semestre de Pedagogia
Alunos do 4º semestre do curso de Pedagogia da UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, formaram um grupo de estudos específico para produção de artigos científicos na área da educação especial, alfabetização e ludicidade, docência e trabalho. Os primeiros resultados já surgiram a partir da aprovação de quatro trabalhos durante o Congresso Nacional de Educação, realizado em outubro deste ano, em Fortaleza. 
 
Com a necessidade de desvendar quais os caminhos da educação no Brasil na atualidade, o grupo tomou como base experiências em estágios, aliado a teoria aprendida em sala de aula. Com essas ferramentas, o aluno Antônio Lopes planejou a sua pesquisa sobre educação especial. “Trabalho com educação especial e foi justamente isso que analisei: quais os pontos e contrapontos? Como trabalhar com alunos autistas em Belém? Eu vejo que, o que aprendemos hoje na academia, eu tenho que colocar em prática no meu ambiente de trabalho, para que as escolas possam estar preparadas para receber qualquer tipo de aluno”, afirmou. 
 
O uso da literatura e qual a sua importância na alfabetização foi a abordagem da aluna Andreia Ferreira. “Analisamos que tinham as vantagens e desvantagens desse tipo de ensino, que simplesmente as diferenças de metodologias entre as escolas privadas e públicas. No próximo ano quero analisar sobre a educação inclusiva, porque foi um tema muito valorizado na programação”, revelou. 
 
A saúde mental de professores de escolas do ensino médio e fundamental foi a abordagem escolhida por Jonathan Alves. A escolha do tema foi com base em casos de violência escolar registradas no Pará. “Sob orientação da professora Leila Almeida, nós fomos em uma escola de Belém e aplicamos um questionário para dez entrevistados. 90% das pessoas disseram que já sofreram violência psicológica. Apenas 20% procuraram um psicólogo depois da violência. Com isso verificamos que a saúde mental dos professores é privada por falta de uma assistência psicológica especializada nesse sentido. O intuito da pesquisa foi de demonstrar que, além do psicólogo não estar no ambiente escolar, existe um preconceito porque as pessoas veem com maus olhos procurar um psicólogo ou terapeuta”, contou. 
 
O próximo passo é continuar a pesquisa com a temática de educação inclusiva para ribeirinhos e quilombolas em Belém. “Ano passado, pude ter a minha primeira experiência no campo da educação por meio de uma ação social direcionada aos ribeirinhos pela UNAMA. Eu sei que, no Pará, não temos estudos relacionados ao tema. Por isso, procuramos sempre encontrar essas brechas para produzir conhecimento”, explicou Antônio.
 
A principal meta do grupo é perceber qual o papel do pedagogo e onde esse profissional pode atuar. “A situação dos ribeirinhos, por exemplo, é preciso ter constante assistência e nós quanto profissionais precisamos lutar por essa causa, porque sabemos que a educação é para todos. Precisamos cumprir o nosso dever quanto educadores”, concluiu Jonathan.
 

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