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Gestão Ambiental: porque a natureza precisa respirar

Conheça como o profissional desta área trabalha no combate à degradação do meio ambiente e constrói estratégias de preservação da biodiversidade
Rebeca Ângelis Por: 19/03/2018 - 17:24
Gestão Ambiental: porque a natureza precisa respirar
Gestão Ambiental: porque a natureza precisa respirar

Desmatamentos, poluição, consumo exacerbado da sociedade. Esses são alguns dos aspectos que o profissional de Gestão Ambiental lida na busca pelo controle e preservação da natureza.

Um gestor ambiental é responsável em administrar atividades econômicas e sociais em prol dos recursos naturais, visando sempre mais sustentabilidade ao meio ambiente. Cabe a ele analisar a relação entre o homem, a natureza e qual impacto isso causa.

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Ciências da Natureza

Como o próprio nome da área menciona, um gestor ambiental estuda disciplinas específicas como física, química, meteorologia, bem como ciências humanas. Todas no intuito de entender os processos e danos causados à natureza.

O campo permite que o profissional se qualifique em uma graduação de 4 anos ou em um curso tecnólogo, com duração mais reduzida de 2 anos. Sendo o primeiro, com abordagem mais teórica; e o segundo, com vivências mais práticas e específicas voltadas para campo como ecologia, educação ambiental, saneamento e planejamento urbano e afins.

Um gestor ambiental pode trabalhar em variados campos, seja no meio urbano ou rural. Seus conhecimentos auxiliam direta e indiretamente na população e promove sustentabilidade. Confira algumas delas:

Educação: planeja e executa programas de conscientização da sociedade e empresas sobre os impactos e importância de preservação do meio ambiente. Desse modo, ele cria apostilas, materiais didáticos, vídeos, cartazes e pode dar palestras e monitorias sobre esse tema. Pode atuar em escolas, setores públicos e privados.

Planejamento: trabalha na elaboração de relatório com estratégias que favorecem o uso de recursos naturais de forma sustentável. Projetos para evitar poluição de indústrias é um dos exemplos.

Geoprocessamento: por meio de softwares específicos, nesta área o gestor ambiental atua colhendo informações geográficas (relevo, paisagem, águas, solo,etc) e elaborando projetos de ocupação, de modo que os impactos ambientais sejam minimizados e tenha construção segura. Com o geoprocessamento, é possível mapear a vegetação, traçar um histórico e fiscalizar o desmate ilegal, por exemplo.

Recuperação de áreas degradadas: o dano causado à natureza em razão da má utilização dos recursos ambientais causa um alto custo operacional e diminui a biodiversidade a longo prazo. Para evitar que isso aconteça, o gestor ambiental atua na recuperação dessas áreas e investiga a proporção dos campos afetados. E a partir dos dados coletados, elabora uma série de relatórios sobre a situação dessas áreas para planejar as melhores ações de recuperação. Uma área com extrema poluição de lixo, é um dos exemplos que o gestor pode recuperar, promovendo ações de reciclagens, etc.

Profissionalização

De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas- Fipe, baseado em  676 contratações observadas entre agosto de 2017 e janeiro deste ano, o salário desse especialista varia de R$ 2.508 a R$ 3.942.

Com o tema da sustentabilidade em alta, o número de empresas buscando profissionais qualificados para propor soluções mais eficientes tem crescido. De acordo com a pesquisa “Sondagem Especial sobre Meio Ambiente”, realizada no ano passado, 75,5% das mais de 1.000 empresas pesquisadas adotam procedimentos associados à gestão ambiental. A principal razão se deve à necessidade de atender aos regulamentos ambientais, seguido das necessidades de estar em conformidade com a política social da empresa e de atender exigências do processo de licenciamento.

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