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É preciso acompanhamento e tempo para se tornar vegetariano

Especialista da UNAMA dá orientações para quem deseja fazer a transição alimentar
Assessoria de Imprensa Por: Rayanne Bulhões 19/07/2019 - 10:39
Legumes e verduras
Nutricionista ressalta importância de manter os exames em dia com nova dieta alimentar
Religião, estilo de vida, restrição alimentar ou mesmo pela causa animal e ambiental. Tornar-se vegetariano pode ser uma das maneiras mais simples de seguir uma vida leve, equilibrada e saudável. Mas é preciso ter cautela na transição das dietas para conseguir suprir todos os nutrientes necessários para o organismo.
 
O vegetariano é aquele que não consome carne animal. Porém, há as subclassificações o qual liberam-se os derivados. Os ovolactovegetarianos podem consumir ovos, leite e laticínios. Os lactovegetarianos permitem o leite e laticínios. Tem também os ovovegetarianos que liberam apenas os ovos. Por fim, há os estritos, que não consomem nada de origem animal.
 
Para coordenadora do curso de Nutrição da UNAMA – Universidade da Amazônia Danielle Farias, é preciso ter tempo para fazer a modificação completa da dieta. “Cada nutriente que consumimos tem uma importância para o funcionamento do corpo. Imagine retirá-lo da noite para o dia. Não é bem assim. Quem pensa em fazer esse tipo de transição, o recomendado é procurar um nutricionista e, aos poucos, ir substituindo essa proteína animal. Daí as subclassificações. O ideal é que você vá alternando com outras fibras, sementes. O que, ao final, estará consumindo menos carne”, disse a Daniele, especialista e pesquisadora em nutrição clínica.
 
Pensar na montagem de cada prato também fundamental. Além de vegetais, legumes e frutas, é importante verificar se o que está sendo consumido contém porções suficientes de proteína, cálcio, vitamina D, ferro e vitamina B12. “Algumas pesquisas indicam que essas são as principais substancias afetadas pela ausência da proteína animal. Mas elas podem ser facilmente substituídas pelo sol e por lentilhas, feijão, vegetais de cores escuras, entre outros. Vale pegar receitas, montar pratos bem coloridos e ficar em dia com os exames de rotina para saber se há alguma carência”, ressalta a nutricionista.
 
Não há restrição para o vegetarianismo. Com relação às crianças, o ideal é a inclusão desses alimentos desde pequeno. Aos maiores, a partir dos cinco anos, as refeições podem ser adaptadas por pratos decorados e coloridos, despertado também o sensorial. “Vejo grandes benefícios se for aliada às boas escolhas e preparações. Normalmente são refeições mais leves, com menos gordura saturada e menos condimentos. Já para as crianças, é sempre bom lembrar que precisam de proteínas completas, com todos os aminoácidos essenciais. Portanto, é fundamental o acompanhamento nutricional para completar a cadeia de aminoácidos compondo os alimentos vegetais”, finaliza.

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