Neste dia 19 de agosto é comemorado o Dia Mundial da Fotografia, data que foi escolhida porque marca o momento no qual o governo da França reconheceu a invenção do Daguerreótipo, um dispositivo de registro de fotos que foi antecessor das atuais câmeras fotográficas.
Além desse instrumento, a fotografia passou por diversos dispositivos e processos de registro de imagens para chegar no que é hoje, se tornando um marco da história humana, já que através dessa arte se tornou possível eternizar momentos importantes, desde a simples celebração de um novo ciclo, como o casamento, até fatos históricos que não seriam tão bem documentados se não fosse por essa arte.
Para ajudar quem já registra suas fotos de forma amadora ou quem não tem experiência nenhuma, trouxemos dicas do fotógrafo Bruno Caracheste, que organizou algumas orientações para quem pretende transformar a paixão pela fotografia em uma fonte de renda. Confira:
Como se profissionalizar
De acordo com Bruno, no começo da carreira como fotógrafo, o mais importante é absorver conhecimentos, experiências e repertórios.
“Muita gente considera a câmera como a parte mais importante na fotografia, no entanto, nesse primeiro momento, o investimento necessário na jornada como fotógrafo que busca a profissionalização é apostar na capacitação. Trata-se de investir em cursos, oficinas e workshops especializados. Com esse conhecimento adquirido, é possível definir o estilo que mais agrada, o nicho que pretende atuar e os investimentos que serão necessários.”, explica.
Algumas dicas para começar
De acordo com o profissional, para se tornar um bom fotógrafo é preciso unir estudo, prática e a busca por conhecimentos complementares à área, como artes, história, marketing e outros repertórios que farão diferença no desenvolvimento da carreira.
“O iniciante deve praticar o tempo todo e fotografar tudo o que puder, além de buscar referências de profissionais com o qual ele se identifique. Também é importante estudar história da arte e praticar o mundo ao seu redor, ao invés de só olhar. Outros pontos importantes são montar um plano de negócios com visão de propósito profissional e marketing”, explica.
É preciso escolher um nicho?
De acordo com Bruno, para quem está iniciando ainda não é o momento de definir um nicho, já que será preciso explorar as diferentes possibilidades e aprender com o dia a dia.
“Acredito que, inicialmente, o fotógrafo deve experimentar várias possibilidades e diferentes técnicas. Fotografar de tudo! Após testar, errar e aprender, o fotógrafo cria maturidade profissional e consegue definir sua área de maior interesse, estabelecendo o nicho que vai focar e trabalhar por vários anos. Tudo isso sem pressa. Respeitando o processo.” aconselha.
Como construir um portfólio
Uma barreira para muitos iniciantes é não ter um portfólio para apresentar aos clientes. Nessa situação, o professor recomenda que os aspirantes na fotografia, busquem oferecer o seu serviço gratuitamente ou com um custo simbólico apenas para ganhar experiência.
“Acredito que um caminho possível é oferecer trabalhos para clientes estratégicos de forma gratuita ou com uma pequena ajuda de custo. Porém, sempre utilizando a sinceridade para esclarecer que se trata de um processo de construção de portfólio. Isso acaba estreitando laços entre pessoas e empresas no campo que você pretende atuar”, recomenda.
Respeite o processo
Bruno ainda aconselha que os iniciantes usem as redes sociais como aliadas na divulgação de trabalhos e entrem na área com dedicação. “Hoje, as redes sociais são aliadas em qualquer área profissional. É importante, também, respeitar o processo de construção profissional relatado aqui, sem pressa, com muito estudo e bastante amor pela fotografia, a boa remuneração acaba surgindo como consequência.”
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