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Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Saúde encerra ciclo de debates

Gestação, parto, Psicologia e SUS foram destaques na programação
Assessoria de Comunicação Por: Deborah Rabelo 01/04/2017 - 19:15 - Atualizado em: 03/04/2017 - 17:50
imagem mostra palestrante durante Congresso
O II Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Saúde encerrou na tarde deste sábado (01)
O II Congresso Brasileiro Multidisciplinar de Saúde encerrou na tarde deste sábado (01), após três dias de intensos debates no Hangar – Centro de Convenções. As conferências tiveram início às 14h.
 
No Congresso de Enfermagem o grande destaque da programação foi a conferência “Nascer no Brasil”, com o médico ginecologista, obstetra e homeopata, Ricardo Jones, que falou sobre o parto ideal, algo que passa muito longe da realidade médica do país.
Segundo ele, “os problemas de insensibilidade, os mitos e a as guerras de poderes no centro obstétrico muitas vezes não permitem que o parto seja um momento de fluidez, com o suporte psicológico, emocional e fisiológico que a mulher necessita”, explicou.
 
A programação seguiu com a conferência “Assessoria gestacional: prática empreendedora”, realizada pela enfermeira Jaqueline Marcena. E “Casa de parto: Atuação do Enfermeiro”, explanada por Danielle Rêgo. Ao final, os três se juntaram na mesa-redonda “Enfermagem obstétrica: a redescoberta de um cuidar milenar”, complementando a programação e respondendo as dúvidas do público.  
 
A vice-reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, destacou que “sair da sala de aula, do ambiente cotidiano e trocar experiências é uma oportunidade fundamental para o crescimento profissional”, disse.
 
Debate sobre o atendimento no SUS marca o Congresso Psicologia
 
A “Psicologia e o SUS” foi o tema da palestra do mestre Eric Campos, que abriu a programação da última tarde do Congresso de Psicologia. Marcio Barra, coordenador do curso de Psicologia da UNAMA, fez a mediação. 
 
Eric apresentou as áreas de atuação do psicólogo no SUS, as demandas, problemas e condições de trabalho. A integralidade do indivíduo também foi abordada, mostrando o quanto o debate multidisciplinar, como o que foi proposto no Congresso, é fundamental. Foi  a saúde mental que trouxe a psicologia para o SUS, mas não do modo que conhecemos hoje. “Até a década de 70 o modelo de saúde mental era baseado na exclusão social e internação em manicômios por longos períodos. A partir do Movimento de Luta Antimanicomial e da Reforma Psiquiátrica a convivência em sociedade e a liberdade tornaram-se partes fundamentais da terapia”, explicou.
 
Os debates prosseguiram com a mesa-redonda “Psicologia e Saúde: A escuta clínica nos diversos lugares”, com Elizabeth Levy, coordenadora da Clínica de Psicologia da UNAMA Alcindo Cacela, e a psicóloga Arina Lebrego.  O tema “Psicologia e população indígena”, ministrado por Álvaro Pinto foi a segunda conferência da tarde e a mesa-redonda “Saúde Mental e saúde do trabalhador”, com as psicólogas mestras Cristina Alves e Eliana Cavalcante, encerrou a programação.
 
Betânia Fidalgo frisou a importância desses temas para a formação de futuros psicólogos, ressaltando que grande parte do público do Congresso é composto por estudantes universitários.
 
Os Congressos de Enfermagem e Psicologia contaram com 885 e 629 inscritos, respectivamente. 
 

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