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Confira as melhores marchinhas para embalar o seu feriado de Carnaval

Por: Jéssica Ibrahin 28/02/2022 - 17:10
Pixabay

Está tentando formar uma playlist de Carnaval mas não sabe por onde começar? Que tal iniciar pelas marchinhas? Elas fazem parte da vida dos foliões desde o século XVII e acompanham a história dos amantes mais antigos aos mais jovens foliões da Festa do Momo. Com uma batida característica, esse tipo de música lembra as fanfarras e o modo de andar dos militares. 

Continue a leitura e confira as principais marchinhas do Carnaval.

Abre Alas

Essa marchinha foi a primeira da história e tem autoria de Chiquinha Gonzaga, que resolveu criar a canção para a escola de samba Rosas de Ouro do Rio de Janeiro, em 1899. A marchinha acabou se tornando símbolo do carnaval carioca. Essa é uma ótima forma de abrir alas para deixar passar o resto das marchinhas na nossa lista, né?  

Mamãe eu Quero

A primeira versão dessa marchinha é datada em 1937 e foi composta por Vicente Paiva e Jararaca, mas só fez sucesso mesmo quando regravada por Carmen Miranda, em 1941. Um fato interessante é que a canção fez parte da trilha sonora da festa de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016. 

Me dá um dinheiro aí

Verdadeiro clássico do Carnaval brasileiro, essa marchinha foi composta no fim dos anos 50 pelos irmãos Ivan, Homero e Glauco Ferreira e gravada pelo cantor Moacir Franco. Em um ano, foram vendidas em torno de 100 mil cópias.

Um fato curioso: durante o governo Juscelino Kubitschek, em 1958, o Brasil recebeu o Secretário de Estado dos EUA John Foster Dulles para conversar sobre os investimentos no petróleo. Uma das fotos da reunião mostrou Kubitschek estendendo a mão para Foster e mas os jornais da época não perdoaram. A fotografia foi publicada na primeira página de um dos periódicos com a manchete: ‘Me dá um dinheiro aí’.  

Cabeleira do Zezé

Sucesso na década de 60, a canção foi criada por João Roberto Kelly, em uma mesa de Bar São Jorge, do Leme, Rio de Janeiro, inspirada no garçom que servia a mesa e se chamava Zé Antônio. Apesar de já ter sido acusada de racismo e homofobia, a marchinha faz sucesso até hoje entre os foliões.  

Além das marchinhas

O Carnaval não é só feito por marchinhas. O Frevo é um estilo de dança e ritmo musical bastante popular, típico do carnaval de Pernambuco que vale a pena conferir. É difícil ficar parado e não ferver com a agitação do gênero ao subir as ladeiras de Olinda ou caminhar nas ruas do Recife Antigo. Ele é tão rico que ainda se divide em três tipos: frevo-de-rua, frevo-canção e frevo-de-bloco

Confira um dos frevos de rua mais conhecidos e tocados no Carnaval pernambucano: 

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