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Cinco mitos sobre o autismo

Por: Katarina Bandeira 02/04/2018 - 11:50
Síndrome afeta uma em cada 160 crianças no mundo. Foto: Freepik
Síndrome afeta uma em cada 160 crianças no mundo. Foto: Freepik

 

O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), afeta uma em cada 160 crianças no mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar de relativamente comum, muita gente não sabe exatamente do que se trata a síndrome, nem como lidar com pessoas que sofrem com ela. Hoje (2), no Dia Mundial de Conscientização do Autismo, fizemos uma série de mitos e verdades, para você conhecer mais sobre o transtorno, que afeta mais de 70 milhões de pessoas.

 

1. O autismo é um problema psicológico

Ao contrário do que se acreditava quando foi descoberto o autismo não é um problema psicológico. Ele se inicia durante a gravidez, mas geralmente só é diagnosticado nos primeiros três anos da criança. Existem vários graus de autismo, mas ainda não é possível identificar por diagnóstico laboratorial. A forma de descobrir está na observação. É preciso ficar atento ao comportamento da criança, que pode desenvolver problemas relacionados à linguagem, a interação social, além de apresentar comportamentos repetitivos.

2. Vacinas podem causar autismo

Essa informação é completamente falsa. Segundo a OMS, não há nenhuma comprovação científica que ligue o transtorno do espectro autista a vacinas como sarampo, caxumba ou rubéola. Essa relação surgiu após um estudo realizado em 1998, mas que já foi refutado por vários especialistas.

3. Crianças autistas vivem no seu próprio mundo

Mito. Existe uma falsa crença de que crianças que sofrem com a síndrome não são capazes de se comunicar e são extremamente fechadas em si mesmas. Apesar do transtorno fazer com que elas desenvolvem um problema de sociabilização é possível que crianças - e adultos - com autismo vivem normalmente em sociedade. Existem graus específicos para cada tipo de autismo e todos são passíveis de tratamento. Em diversos países a convivência de crianças com e sem o TEA é feita de forma inclusiva e saudável.

4. Autistas não demonstram afeto

Apesar de não serem tão carinhosas quanto crianças sem a condição do autismo, os pequenos que possuem o TEA também sentem afeto por seus pais e entes queridos. Mesmo que sejam mais agressivas, por possuírem uma baixa tolerância à frustração, e tenham certa dificuldade na comunicação, crianças autistas são muito sensíveis e suscetíveis ao ambiente que as cerca. Elas simplesmente se expressam de maneiras diferentes das quais estamos habituados.

5. Há apenas um caso por família

Mesmo que os estudos sobre o Transtorno do Espectro Autista ainda estejam sendo feitos, já foi provado que a genética é um fator conclusivo para o desenvolvimento da síndrome e pode afetar várias crianças de uma mesma família. Pais de autistas têm uma chance maior de ter um segundo filho com a mesma condição genética.  

 

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