Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, cerca de 50% da população mundial é afetada pela deficiência de ferro, representando quase dois bilhões de pessoas que apresentam a redução na quantidade de hemoglobina no organismo. Durante o mês de junho, organizações da saúde combatem a anemia e a leucemia com a campanha intitulada Junho Laranja.
De acordo com o docente do curso de Nutrição da UNAMA – Centro Universitário da Amazônia em Santarém, Harlei Franco, esse é um assunto de extrema importância, que retrata a interação do aparecimento da anemia com a má alimentação. O professor comenta que o tipo mais comum da doença atualmente, com maiores casos na população brasileira, é a ferropriva, causada, principalmente, pela deficiência de ferro. “Esse nutriente possui uma função essencial para o nosso corpo, ele atua no processo de transporte de oxigênio por meio da corrente sanguínea, até os nossos órgãos e tecidos, para que possam fazer suas funções de forma adequada e saudável”, frisa.
O nutricionista destaca que os principais sintomas decorrentes no aparecimento da anemia são a palidez; o cansaço excessivo; a moleza; o aumento da palpitação; e, em casos mais sérios, o ataque cardíaco. “As principais fontes de ferro são divididas em dois tipos diferentes. A primeira é encontrada nos alimentos de origem animal, como a carne bovina e suas vísceras, como fígado, ovos e até na carne das aves. Já a segunda, é formada pelas verduras, leguminosas e pelas frutas. Com relação às verduras, devemos colocar como exemplo, principalmente, as de folhas verdes escuras, dentre elas espinafre, brócolis, couve, cariri, salsa e feijão, excelentes fontes de ferro, que podem também ser encontrado no açaí”, explica Harlei.
O professor destaca a importância de incluir, diariamente, alimentos ricos em nutrientes para ficar saudável. Não consumir de forma exagerada refrigerantes, sucos industrializados, excesso de salgadinhos, biscoitos, por exemplo, é o primeiro passo para manter a saúde equilibrada.
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