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Aumento da produção de diamantes no Brasil gera emprego e renda

Recursos naturais geram rentabilidade para os cofres públicos e para a própria população brasileira
Assessoria de Comunicação Por: Alessandra Fonseca 05/01/2017 - 17:38
imagem mostra diamante
A economia se movimenta a partir dessa produção com muitos mais investimentos e entrada de empresas estrangeiras no país
 
O Brasil deve dobrar a produção e a exportação de pedras neste ano e elevar os valores atuais entre 5 e 10 vezes nos próximos anos. Isso ocorrerá graças à exploração da primeira jazida de diamantes primários do País, iniciada em 2016, no município baiano de Nordestina, de acordo com o Governo Federal. No Pará, já houve garimpos de diamante no rio Tocantins, nas proximidades da cidade de Marabá e há várias décadas são conhecidas ocorrências de diamantes nos rios Cupari e Itapacuri, ambos afluentes da margem direita do rio Tapajós, de acordo com o professor do curso de Geologia da Universidade da Amazônia (UNAMA), Dr. Bruno Pinheiro.
 
Mais recentemente, novas descobertas são mencionadas em áreas de confluência dos rios Jamanxin e Tapajós, em região ao norte de Novo Progresso, em drenagens menores ao longo da estrada Itaituba – Rurópolis e ao longo de ramais rodoviários ao sul de Rurópolis, de acordo com pesquisas do geólogo. “E hoje começam a surgir informações de quase todo o Tapajós, chegando também de regiões do município de Santarém. Esta série de ocorrências diamantíferas sugere que a bacia do Tapajós pode abrigar depósitos importantes deste mineral”, declarou o Bruno Pinheiro.
 
Hoje, uma das cinco maiores reservas do mundo de diamantes está localizada no sul de Rondônia. A reserva de Roosevelt é uma área com pouco mais de 2,6 milhões de hectares onde foi descoberto um raro quimberlito que, segundo o Serviço Geológico do Brasil, tem capacidade de produzir mais de um milhão de quilates, e ainda,  um quinto de pedras preciosas, o que representaria receitas em bilhares de dólares.
 
O geólogo analisa que a economia se movimenta a partir dessa produção com muitos mais investimentos e entrada de empresas estrangeiras no país, com o aumento de emprego e consideráveis lucros que serão embolsados, contribuindo em muito para a diminuição da desigualdade social e investimentos em áreas prioritárias que reverterá em benefício de todos. “Isso representa um aumento significativo de emprego para o profissional geólogo, além do aumento da qualificação profissional dele. Não só dele, mas também a todos os profissionais direta ou indiretamente relacionados à mineração, como o Engenheiro de Mina, Técnico de Mineração, entre tantos outros”, afirmou. 

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