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Auditórios lotados marcam o último dia de Congresso de Saúde

Temas relacionados aos onze cursos contemplados atraíram a presença dos congressistas no Hangar
Assessoria de Comunicação Por: 28/04/2018 - 19:00 - Atualizado em: 30/04/2018 - 15:19
Por Alessandra Fonseca e Camille Nascimento
 
Os debates sobre a rotina profissional da área da saúde deram início ao terceiro dia de programação do III Congresso Multidisciplinar de Saúde, promovido pela Universidade da Amazônia (UNAMA) neste sábado (28), no Hangar – Centro de Convenções. O professor Manoel de Christo foi um dos primeiros palestrantes a apresentar a conferência “Ativismo social e experiências exitosas no SUS: oficinas de trabalho para elaboração de propostas ativadoras de mudança” e explicou aos conferencistas como o profissional pode se tornar um protagonista social.
 
O docente explicou que o sujeito é ativo dentro de um contexto de política pública, e não somente passivo. “O profissional, dentro de um hospital ou unidade de saúde, não se enxerga como um executor de uma política eficiente de funcionamento. O profissional pode contribuir para efetivar o funcionamento e conceber aos usuários o acesso à saúde que lhes é de direito”, afirmou.
 
A “implantação das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) nas redes de Atenção à Saúde”, com a enfermeira Idehize Furtado e a nutricionista Vanessa Carvalho, mostrou dados sobre as Práticas Integrativas no Brasil. “Apenas a região sudeste é a maior beneficiada por essa prática. A Ilha do Marajó, no Pará, por exemplo, sequer tem esse tipo de assistência. Em todo o país, 54% dos estados estão utilizando essa prática que pode ser uma forma de melhorar o atendimento dos pacientes”, informou a enfermeira.
 
O acolhimento não é apenas uma prática para tratar bem o indivíduo, destacou a terapeuta ocupacional Clévia Dantas, durante a palestra “Práticas humanizadas no contexto hospitalar”. “Você pode tratar muito bem o paciente e não curar a dor ou patologia dele. É preciso tratar a integralidade do ser humano, para que ele possa seguir a sua vida normalmente”, disse.
 
As palestras seguiram com temas sobre “Alimentação e nutrição adequada e saudável no ambiente escolar: Desafios na Amazônia Paraense”, com a nutricionista Nadia Fernandes; “Atração Multidisciplinar e Suporte Técnico ao Tri-Atleta”, com os professores Márcio Levy, Kanny Farias, Débora Melo e Erielson Bossini; e “Vivência Acadêmica e Saúde Mental”, com os professores e psicólogos Alex Miranda, Elizabeth Levy e Marcio Valente, todos no auditório I. O auditório II abordou temas como “O papel do farmacêutico na segurança do paciente”, com a professora Edina Menezes;  e “O cuidado de quem cuida: atenção interdisciplinar para a saúde do aluno de graduação”, com as professoras Enise Najjar e Rosana Darwich.
 
A manhã seguiu a programação no auditório III com temas sobre “Humanização no parto e no aleitamento materno na primeira hora da vida”, com a nutricionista Naiza Nayla, a terapeuta ocupacional Gabriela Farias e a fonoaudióloga Débora Santos; “Assistencia de enfermagem humanizada frente aos programas de saúde na atenção básica”, com as professoras Nazaré Lima Margareth, Braun e Sarah Yasmin; “Arboviroses emergentes: o que precisamos saber sobre a Febre Amarela e a Febre Oropoce”, com o farmacêutico Eduardo Arruda; e a “Propostas de trabalho para o desenvolvimento de ações em educação alimentar e nutricional”, com a nutricionista Vanille Pessoa.
 
À tarde, temas como a humanização do parto, saúde íntima feminina e gastronomia no tratamento humanizado foram apresentados por profissionais das diferentes áreas da saúde. A fisioterapeuta e professora da UNAMA, Nazeth Araújo, esteve à frente da conferência “Ginástica íntima feminina”. Para ela, a iniciativa de trazer assuntos ainda considerados tabus é importante para a formação dos futuros profissionais. “Os cuidados com o assoalho pélvico são fundamentais para a saúde da mulher, porém, a maioria não tem conhecimento sobre esta estrutura pélvica, que atua na sustentação de órgãos e na melhoria da função sexual. Estou muito feliz com um público tão numeroso para esta palestra, eles serão multiplicadores das informações adquiridas aqui”, afirmou.
 
A enfermeira e professora da UNAMA, Lorena Saavedra, enfatizou a grande procura do público pelas palestras sobre parto humanizado. “No atual contexto do cenário obstétrico, é extremamente relevante falar sobre humanização, pois, ainda temos um índice elevado de mortalidade materna, devido às intervenções desnecessárias durante o parto”, explicou. O tema foi abordado sob diferentes aspectos, em conferências e minicursos do Congresso.
 
Os estudantes comemoram bastante a realização do Congresso de Saúde deste ano, devido à diversidade de temáticas. “Achei interessante priorizarem a questão da humanização, em diversos setores, seja no parto, em atendimentos psicológicos, em tratamento materno-infantil, entre outros que foram explanados aqui. Me senti contemplada como futura profissional”, disse a estudante Thaís Mesquita da Silva, do 7º semestre do curso de Fisioterapia da UNAMA.  
 
As fotos são de Rayanne Bulhões.
Galeria: 
O conferencista Manoel de Christo abriu os painéis da tardeConferencista abordou a reabilitação física durante III Congresso Multidisciplinar de SaúdeAs dificuldades na hora do parto humanizado foi tema central de palestraO papel do farmacêutico foi destaque na palestra da conferencista Edina MenezesPsicologia teve a conferencista Luzia Akime como destaque da última tarde, do III Congresso Multidisciplinar de SaúdeO Aleitamento materno foi destaque da palestra de Niza Nayla, no III Congresso Multidisciplinar de SaúdeA programação se estendeu por todo o sábado (28)Quase três mil acadêmicos participaram da programaçãoAlunos atentos aos ensinamentos no III Congresso Multidisciplinar de Saúde

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