O segundo dia do II Congresso Nacional de Exatas e Tecnologia, de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e Informática, seguiu os debates, na tarde desta sexta-feira (29), relacionados aos temas: soluções inovadoras no Espaço Arquitetônico e no Design de Interiores e Convergências Tecnológicas. A primeira conferência falou sobre “Dados abertos: oportunidades, inovação e transparência”, com o palestrante Cláudio Roberto Martins.
Os sites como IBGE, Portal da Transparência e INEP foram alguns dos exemplos citados para explicar como acessar dados abertos e ainda falar sobre os processos tecnológicos e suas aplicações, segundo Cláudio Martins. “Os dados nos ajudam saber qual posto de gasolina oferece o preço mais barato ou quais as melhores rotas a seguir em sites de consultas de transporte. Por isso, é muito importante que essas informações estejam abertas, ou seja, de livre acesso, para facilitar a nossa vida”, explicou.
A internet pouco evoluiu nesses últimos 30 anos, de acordo com Davis Oliveira, segundo palestrante da tarde, que falou sobre o tema “Infraestrutura em Nuvem orquestrada por redes definidas por software”. “Vocês já imaginaram um dia sem internet para os bancos? E um dia sem WhatsApp? A internet se tornou uma ferramenta cada vez mais comercial e a estabilidade da rede é crucial hoje em dia”, afirmou.
A Conferência de Informática finalizou com os temas “Tecnologia da informação: caminhos possíveis agora e depois”, com o professor Alan Fernandes de Souza e “Segurança da informação sobre a ótica Forense Digital: uma abordagem holística”, com o professor Allan Douglas Costa.
A programação seguiu com quatro palestras voltadas à área da Arquitetura. Os professores Roseane Norat, Lorí Crizel, Elna Trindade e Celma Vidal levaram aos participantes temas como estética e qualidade de iluminação, fortificações na Amazônia e o legado de Antônio Landi em Belém.
Roseane Norat apresentou um mapeamento das fortificações que já existiram na Amazônia, comparando com a realidade desta paisagem nos dias de hoje. “É importante observarmos o simbolismo que estas fortificações representam. Elas são a nossa história também, temos que pesquisar com muito cuidado e compromisso. Hoje só ouvimos falar do Forte do Castelo, mas já tivemos muitos outros, uns foram aterrados, outros explodiram e, assim eles vão sendo esquecidos”, alertou a pesquisadora.
O arquiteto Lorí Crizel, que já atuou em escritórios internacionais, trouxe a sua experiência acadêmica e de mercado para falar sobre o projeto de iluminação na arquitetura. “Como dar alma no seu projeto? É interessante que haja a interação entre o espaço e a luz”, indicou o arquiteto. Para ilustrar sua fala, Lorí Crizel trouxe exemplo de iluminação de ambientes como adegas, bares e lojas.
A arquitetura paraense também foi tema desta sessão de palestras, com as falas das pesquisadoras Elna Trindade, que apresentou sua tese de doutorado sobre a obra de Antônio Landi em Belém. Já a palestrante Celma Vidal falou sobre “Experiência do moderno em Belém”.
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