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8 de dezembro: dia de gratidão e oração para os católicos

Histórias de fé e devoção se convertem em orações, no Dia de Nossa Senhora da Conceição. Confira!
Por: 05/12/2018 - 17:56 - Atualizado em: 10/12/2018 - 09:25

Por Elaine Guimarães

Agradecer e suplicar por meio de orações e movidos pelo sentimento inexplicável da fé. Dessa forma os fiéis de Nossa Senhora Conceição, padroeira do Recife, em Pernambuco, e do Amazonas, aproveitam o mês de dezembro para prestar homenagens à Santa. Vestindo as cores azul e branco, em referência à vestimenta da intercessora levando flores, terços e fitas, os devotos carregam o sentimento de gratidão. Nas rezas direcionadas à Nossa Senhora da Conceição, eles rogam por familiares, emprego e saúde.

Aos pés da Santa, com lágrimas nos olhos e rezando o terço, a ex-servidora municipal Juraci Maria da Conceição, 65, carrega a devoção como herança deixada pela mãe. “Todos os anos eu faço questão de agradecer à Nossa Senhora da Conceição. Todas as graças que eu pedi a ela, como a saúde dos meus filhos, marido e a minha, eu consegui alcançar. Agora, peço a ela e a Santa Rita, que também sou devota, para me livrar do cigarro. É algo que eu não consigo deixar. Mas, hoje, eu tenho muito mais a agradecer do que a pedir”, conta.

O sentimento de gratidão pela vida do filho, que nascera prematuro, também reforça a fé de Ana Paula Antunes, 47, em Nossa Senhora da Conceição. “Eu acredito que ela [Nossa Senhora da Conceição] ampara e protege a todos. Eu tive um filho prematuro e isso acentuou muito mais a minha fé. Foi uma situação bem difícil na época e ele está consagrado”, explica emocionada. Do nascimento ao tempo atual, já se passaram 28 anos. “Foi uma graça. Ele ficar vivo foi uma graça. O meu filho nasceu muito debilitado, com muitos problemas de saúde. Todos os dias eu chego para o meu filho e digo que Nossa Senhora o abençoou, eu sei que ele me espera para dizer isso”, relata.

Carla Machado dá continuidade a adoração à Santa iniciada pela avó. Ao lado do marido, ela subiu centenas de degraus que a levavam até a santa de joelhos. Mesmo com dores, cansaço e tomada pelo choro, Carla cumpriu todo trajeto com a finalidade de pedir proteção à família. “Optei por subir a escada de joelhos porque estamos passando por momentos difíceis na família. Pessoas queridas, pessoas que nos ajudaram estão adoecendo. Então, eu venho pedir uma cura, libertação e amparo para que, até o ano que vem, a gente possa, mesmo com as dificuldades e maldades que o mundo vem trazendo para a gente, conseguir algo, uma proteção, misericórdia, porque a gente é tão falho, tão imperfeito”, ressalta.

Com certa dificuldade para caminhar e ao lado dos filhos, Valdomiro Ramos Santos, 81, não deixa de prestar a homenagem anual à Nossa Senhora da Conceição. O protocolo é realizado há mais de 50 anos. A devoção à Santa iniciou em forma de promessa. “Com cinco anos de idade, em 1971, o meu filho estava muito doente, paralítico e desenganado pelos médicos. Na época, minha esposa e eu fomos à Igreja e fizemos uma promessa de que enquanto ele tivesse vida, a gente iria para o Morro da Conceição. Hoje, meu filho está com 53 anos e tem medo de falhar com a Santa. Eu sou muito católico, mas não aguento mais subir o Morro, só estou aqui porque vim de carro com ele”, detalha. O relato veio acompanhado pelo choro, mas também, com a certeza de que Nossa Senhora da Conceição escuta e intercede por aqueles que acreditam, reconhecem e nutrem o sentimento da gratidão e empatia.  

Conhece alguma história de fé e gratidão? Conta para a gente nos comentários!

 

Galeria: 
Júlio Gomes/LeiaJáImagensJúlio Gomes/LeiaJáImagens Júlio Gomes/LeiaJáImagens   Júlio Gomes/LeiaJáImagens LeiaJáImagens Júlio Gomes/LeiaJáImagens Ao lado do marido, Carla subiu de joelhos centenas de degraus que a levavam até a santa de joelhos Júlio Gomes/LeiaJáImagens Júlio Gomes/LeiaJáImagens

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